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Projeto com reajuste de servidores é uma surpresa ruim

Parcelamento do reajuste linear de 11% para a maioria das categorias deixou indignados funcionários públicos; a votação deve acontecer ainda hoje.

Ipolítica

Atualizada em 01/11/2023 às 09h26
Governador Carlos Brandão anunciou reajuste aos servidores, mas não disse que seria parcelado até 2026 (Divulgação)

SÃO LUÍS - O sentimento no meio político e entre os funcionários públicos do Maranhão é somente um: decepção. O projeto de lei com o reajuste dos servidores ativos e inativos não chegou a Assembleia Legislativa como o governador Carlos Brandão (PSB) falou nas redes sociais, no dia do Servidor Público, 28 de outubro.

Brandão disse em tom animado sobre a novidade que deixou a maioria dos servidores surpreendidos: 11% de reajuste mais - para algumas categorias - promoções e titulações.

Mas a realidade é que este reajuste acontece somente em 2024 e será concluído em 2026. Em média, é menos de 4% ao ano para várias categorias.

Na classe política, os deputados e até alguns palacianos se disseram surpresos com o escalonamento do reajuste. Outros dizem que foi a saída do governo de atender as categorias pelos próximos três anos de governo sem que haja reclamações de reajuste salarial.

O problema é que as perdas apresentadas pelos servidores ao Palácio dos Leões dizem respeito aos últimos anos para serem resolvidos em 2023 e não até 2026. Mas o governo amarrou e a Assembleia Legislativa não deve modificar o texto da proposta.

No máximo, um ou dois deputados devem comentar a respeito, reclamar, mas no fim, irão votar o projeto.

A votação da matéria deve acontece ainda nesta quarta-feira. Um pedido de urgência está previsto e a apreciação logo em seguida. “Vão atropelar”, disse à coluna um parlamentar.

Insatisfação

Além da insatisfação por conta do parcelamento, existem categorias estão indignadas. 

É o caso dos policiais penais que se sentem injustiçados nesta tabela de  reajuste. Segundo a categoria, os policiais civis foram mais beneficiados. 

Os professores da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) se mostram pouco satisfeitos. A categoria se reunirá na tarde desta quarta-feira, 1, para definir se mantém a greve ou finda a paralisação que já passou de um mês.

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