Profissão Repórter mostra como é um casamento coletivo no Complexo Penitenciário de Pedrinhas

SÃO LUÍS - Onze casais participaram do casamento coletivo organizado pelo Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. Na ocasião, comidas, bebidas, e tudo o que é levado pelas famílias passa pela inspeção nas máquinas do raio X. A revista dos visitantes é feita em cabines individuais.

Entre os participantes do casamento coletivo, está Joelma Quinto, de 33 anos, e o noivo Alex Santos Morais, de 21, que está preso há nove meses por tráfico de drogas e roubo. Os dois oficializaram a união de seis anos.

O Profissão Repórter mostrou que Joelma cuidou de tudo sozinha e cada detalhe da cerimônia exigiu muita atenção. O buquê de noiva feito com arames estava preocupando Joelma. Ela então colocou um palito de madeira para conseguir passar no raio-x na cadeia.

“O buquê tem um arame, aí diz que lá apita na máquina, não é permitido”, destaca.

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Pelas regras do presídio, além da filha de 11 anos, Joelma só pode levar mais três convidados. Ela escolheu a sogra e um casal de pastores.

“A minha mãe mora lá do lado de casa. Ela não vai. Ela disse que não tem coragem de entrar ali no presídio. Mas graças a Deus o bloco que ele está, é um bloco só de evangélicos”, conta Joelma.

A cerimônia seguiu todos os passos de um casamento tradicional. A filha mais nova de Joelma fez questão de levar as alianças e estar presente no casamento da mãe do padrasto.

“Esse caminho que eu estou seguindo, é o caminho que eu vou sempre continuar nesse caminho reto, porque esse caminho que trouxe felicidade na vida dela, na vida da minha mãe”, diz Alex.

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