SÃO LUÍS - O Maranhão superou o saldo de 19 mil empregos com carteira assinada nos oito primeiros meses de 2023. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados na segunda-feira (2) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
No mês de agosto, foram 22.916 vagas formais criadas no Maranhão, contra 20.507 desligamentos, um saldo de 2.409. Em toda a Região Nordeste, o saldo foi de 63.774 em agosto.
Em agosto, o estado teve desempenho positivo nos cinco setores de atividades econômicas avaliados. O principal destaque foi o setor de Serviços, com saldo de 1.199 vagas geradas no mês. Comércio (saldo de 280 vagas), Indústria (275) e Agropecuária (124) também apresentaram resultados positivos. Com saldo de 531 vagas, a Construção teve a maior variação relativa (1,10%).
A capital São Luís foi a cidade com maior saldo de empregos formais no período (+1.529). Imperatriz (+373) e Açailândia (+174) completam o trio de municípios com os melhores resultados. Satubinha foi a cidade que registrou a maior variação relativa, alcançando um crescimento de 12,50% em relação ao estoque de julho.
Nacional
O mês de agosto terminou com 220.844 novas vagas de emprego com carteira assinada em todo o país. No acumulado do ano, o Brasil tem um saldo de 1,38 milhão de vagas.
O estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos no mês, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior e o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
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Segundo o ministro Luiz Marinho, “a expectativa é de crescimento e que até o fim do ano o país possa gerar cerca de 2 milhões de empregos formais”. O saldo do mês foi reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.
Setores
O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos gerados no mês e 771.130 vagas no ano. O setor do Comércio gerou em agosto 41.843 empregos, a indústria 31.086, a Construção 28.359 e a Agropecuária 5.126. No ano, a Construção Civil ficou em 2ª lugar (222.925 postos gerados), seguido da Indústria (187.573), Agropecuária (105.422) e Comércio (101.032).
Entre os estados, todos tiveram variação positiva do emprego no mês, com destaque para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566).
Salários
O cadastro também demonstra pequeno crescimento no salário de admissão e desligamento, que chegou a R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90 em agosto, respectivamente. O saldo por sexo registra que foram 128.405 vagas geradas para homens e 92.439 para mulheres. A maior geração ocorreu na faixa etária de 18 a 24 anos (124.669) e em relação a raça ou cor, a maior parte das vagas geradas foram para pardos (130.917), brancos (56.099) e negros (20.738).
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