SÃO LUÍS - Um policial militar, identificado como Paulo Maiks Mendes Facuri, será levado a júri popular sob a acusação da morte de Enildo Penha Mota. A vítima foi assassinada com um tiro na região do peito durante uma briga de trânsito, na saída de um show, no bairro Maranhão Novo, em São Luís, no dia 5 de fevereiro deste ano.
A prisão preventiva do acusado do crime foi mantida. O júri popular ainda não tem data prevista para ser realizado, e a defesa pode recorrer.
A decisão de submeter o acusado ao julgamento foi assinada nessa terça-feira (5) pelo juiz Gilberto de Moura Lima, da 1ª Vara do Tribunal do Tribunal Popular do Júri.
O Imirante.com aguarda resposta da defesa do policial.
O crime
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O autor e a vítima iniciaram uma discussão após um show do cantor Wesley Safadão na capital. Segundo informações da Polícia Militar (PM), durante a confusão, o policial sacou uma arma e efetuou um disparo contra a vítima, que morreu ainda no local.
Imagens do momento da discussão circularam nas redes sociais e mostram que algumas pessoas que estavam ao redor tentaram apartar a briga. Após o crime, o policial fugiu. Equipes da PM estiveram no local do homicídio e constataram a veracidade do caso.
Leia a nota da PMMA divulgada na época do crime:
“A Polícia Militar do Maranhão (PMMA), informa que, na madrugada de domingo (5), após desentendimento no trânsito na saída de um show nas proximidade da Avenida Daniel de La Touche, um policial militar teria efetuado disparo de arma de fogo, de dentro do seu veículo, contra uma pessoa identificada como Enildo Penha Mota na região do peito. Após o disparo, o policial militar identificado como Cabo Paulo Maiks Mendes Facuri, evadiu-se. Foram realizadas várias diligências no intuito de localizá-lo, mas sem êxito e, até o presente momento, o referido policial não se apresentou. A Polícia Militar do Maranhão vai instaurar processo administrativo para apurar a conduta do policial militar”.
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