Reconhecimento

Roseana Sarney e Márcio Jerry propõem homenagem a Gonçalves Dias na Câmara Federal

Os deputados afirmam que a sessão seria para comemorar o bicentenário de nascimento do poeta maranhense.

Ipolítica

Atualizada em 10/08/2023 às 17h29
Gonçalves Dias nasceu na cidade maranhense de Caxias, em 10 de agosto de 1823, falecendo aos 41 anos em 3 de novembro de 1864. (Divulgação)

SÃO LUÍS- Os deputados federais maranhenses Roseana Sarney (MDB) e Márcio Jerry (PCdoB) propuseram uma sessão solene na Câmara dos Deputados em homenagem ao poeta Gonçalves Dias. A sessão seria para comemorar o bicentenário do nascimento do escritor e deverá acontecer na próxima segunda-feira (14). 

Além disso, o deputado Márcio Jerry protocolou um projeto de Lei solicitando a inscrição de Gonçalves Dias no Livro dos Heróis da Pátria, exemplar que fica guardado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na Capital Federal.

O parlamentar afirmou que a homenagem é justa levando em consideração o legado histórico e cultural deixado pelo poeta à literatura brasileira. “Homenagear o grande poeta, advogado, jornalista, etnólogo e teatrólogo brasileiro, Gonçalves Dias, com a inscrição do seu nome no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, é homenagear um representante de uma geração de brasileiros que despertou a consciência de se criar uma cultura identificada com as raízes históricas, linguísticas e culturais brasileiras,” disse Jerry.

Bicentenário de Gonçalves Dias

Gonçalves Dias nasceu na cidade maranhense de Caxias, em 10 de agosto de 1823, falecendo aos 41 anos em 3 de novembro de 1864.

Gonçalves Dias é considerado por muitos críticos literários como o maior poeta romântico brasileiro e fundador da poesia nacional. Sua obra mais conhecida é o poema nacionalista Canção do Exílio, datado de 1843 e feito quando ele estava em Coimbra, Portugal. O poema ressalta o patriotismo e o seu saudosismo em relação à sua terra natal.

Entre outras obras de grande destaque estão o poema indianista I-Juca-Pirama, publicado em 1851, e o poema épico Os Timbiras, publicado em 1857. Além dos diversos poemas indianistas e nacionalistas, Gonçalves Dias também escreveu diversas cartas com poemas dedicados a Ana Amélia Ferreira do Vale, que entrou para a história como o grande amor do poeta, apesar dos dois nunca terem, de fato, vivido um romance.

Gonçalves Dias também foi autor de quatro peças teatrais e um ávido pesquisador das línguas indígenas e do folclore brasileiro. O poeta é o patrono da cadeira nº 15 da Academia Brasileira de Letras (ABL), por escolha do fundador da cátedra, Olavo Bilac.
 


 

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