BRASÍLIA - Nesta segunda-feira (17), o Banco Central divulgou o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) referente ao mês de maio, considerado uma prévia do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB). Os dados revelam um recuo de 2,0% em relação ao mês anterior, com ajuste sazonal. Em abril, o indicador havia registrado alta de 0,56%.
Com esse resultado, o IBC-Br acumula um crescimento de 3,61% no ano e de 3,43% nos últimos 12 meses. A queda observada em maio foi a pior registrada para o mês em cinco anos, ficando apenas atrás de 2018, quando houve uma redução de 3,08%. Além disso, esse desempenho representa o pior resultado mensal desde março de 2021, quando a prévia do PIB apresentou uma queda de 3,5%.
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O resultado surpreendeu o mercado financeiro, uma vez que as projeções apontavam para uma ligeira queda no mês. Em comparação a abril de 2022, o IBC-Br teve um crescimento de 2,15%. No trimestre encerrado em maio, o indicador avançou 1,63% em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, houve um aumento de 3,83%.
Apesar desse resultado desfavorável, a prévia do PIB mantém um saldo positivo de 3,61% no acumulado do ano e de 3,43% nos últimos 12 meses.
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