SÃO LUIS- O deputado Rodrigo Lago (PCdoB), pediu durante sessão na Assembleia Legislativa desta terça-feira (4), a revisão do Censo Demográfico Brasileiro de 2022.
Rodrigo Lago, afirmou que o Censo foi feito sem planejamento, sem recursos suficientes e, por conta disso, trouxe distorções dos números, o que está causando prejuízo à gestão dos municípios do Maranhão.
“Afonso Cunha, pelo Censo Demográfico, agora tem 6.144 habitantes, mas tem 7.100 eleitores. Tem mil eleitores além da população”, disse Lago.
“Na minha querida cidade de São Luís Gonzaga não é diferente. Lá, compareceram 99% da população eleitoral ativa, ou seja, todo mundo que poderia votar, foi votar, ninguém faltou às urnas, enquanto a média nacional é de 20% de abstenção, lá não houve abstenção”, completou o deputado.
Segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), 770 cidades receberão menos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) devido à população menor que o total existente contada pelo Censo Demográfico de 2022, divulgado no último dia 28.
Ainda durante sua fala, o parlamentar pediu que os governadores se empenhem na revisão do Censo Demográfico 2022.
“Peço que o governador Carlos Brandão (PSB) faça gestão com os demais governadores para que esse Censo seja revisto, para que sejam feitas realmente medidas que amenizem o impacto nas finanças públicas do nosso estado, e também nas finanças públicas dos municípios maranhenses, porque isso impactará diretamente na vida do povo do Maranhão”, concluiu o deputado.
Segundo os números do Censo 2022, o Maranhão atingiu o total de 6.775.152 habitantes. Houve um aumento de 3,05% quando comparado ao Censo anterior, feito em 2010.
Censo
Realizado a cada 10 anos, o Censo é um levantamento sobre a população brasileira, que tem como objetivo colher informações sobre as características dos moradores, como idade, sexo, cor ou raça, religião, escolaridade, renda, saneamento básico dos domicílios, entre outros. Por meio da pesquisa, é possível traçar o perfil socioeconômico do Brasil.
A pesquisa deveria ter sido realizada em 2020, porém foi adiada devido à pandemia. Em 2021, o levantamento foi adiado novamente por conta da falta de recursos do Governo Federal.
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