Tristes assuntos
Projeto de lei aprovado pelos deputados e encaminhado para o Senado pune a discriminação de políticos até com o rigor cadeia.
Entres os assuntos que dominaram o noticiário na imprensa e nas redes sociais esta semana um deles se destaca, pela polêmica, inevitável, em torno.
Trata-se de um projeto de lei aprovado pelos deputados e encaminhado para o Senado que pune a discriminação de políticos até com o rigor cadeia. A lei foi surpreendentemente aprovada por um colegiado de pessoas que são escolhidas, não para defender seus próprios privilégios (que não são poucos) mas para defender todas as classes igualitariamente.
Independente do que possa conter em seu bojo, a referida Lei já seria no seu próprio título ou enunciado uma afronta a toda sociedade. A ideia que logo perpassa a mente de quem a escuta ser citada é:
“Quer dizer então que os indivíduos pertencentes a um dos grupos mais privilegiados desta Nação e que deveriam usar seu tempo para defenderem o cidadão honesto continuamente discriminado e espoliado em seus direitos fundamentais ( estes sim) , prefere usá-lo para exigir mais privilégios à sua classe, ou casta?
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Aberrações à parte, o surpreendente e bizarro projeto de Lei foi aprovado , segundo consta a repórter da CNN, a toque de caixa, sem sequer ser lida ou analisada pela maioria na base do “Se for vantajosa para a gente, Então voto a favor.” O que constitui, na prática, o exercício da famosa Lei de Gerson de levar vantagem em tudo , levada às suas consequências mais imorais e corporativistas.
O que se espera agora é que o Senado possa travar mais essa excrescência em nome da condição igualitária que deveria existir entre todos os cidadãos de bem deste país já que, sequer, o deputado de cuja mente brotou o polêmico projeto de lei veio a público explicar as razões pela qual o engendrou.
Pelo menos, para não ficar a impressão de que as mentes de certos deputados são povoadas o tempo todo por lacunas que preenchem a mais absoluta ausência de ideias.
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