Alerta

Casos de dengue, chikungunya e zika disparam em São Luís

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), entre janeiro e abril de 2023 foram registrados 817 casos prováveis de dengue, 723 de chikungunya e 36 de zika.

Imirante.com

Atualizada em 19/05/2023 às 17h48
A reintrodução do vírus da dengue no Brasil aconteceu em 1986. (Foto: Genilton Vieira/IOC)

SÃO LUÍS - Os casos de dengue, chikungunya de zika disparam em São Luís. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), entre janeiro e abril de 2022 foram registrados 333 casos prováveis de dengue, 58 de chikungunya e três de zika. 

Em relação a este mesmo período, no ano de 2023, foram registrados 817 casos prováveis de dengue, 723 de chikungunya e 36 de zika.  Ainda segundo a Semus, os casos prováveis incluem casos confirmados, suspeitos e em investigação.

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A Semus ressalta que as equipes da coordenação de arboviroses têm reforçado a inspeção das áreas de risco, rotas do carro-fumacê no horário adequado, visitas domiciliares, fornecimento de orientações à população, ações intersetoriais para recolhimento dos lixos que podem ser criadouros do mosquito e o levantamento das regiões com maior incidência de focos do aedes aegypti.

Dengue no Brasil

Em meio ao aumento de casos de dengue, Zika e chikungunya no Brasil, o Ministério da Saúde lançou no dia 4 de maio a campanha nacional de combate às três arboviroses. Com a mensagem Brasil unido contra a dengue, Zika e chikungunya, a pasta alerta para sinais, sintomas, prevenção e controle das doenças, transmitidas por um mesmo vetor, o mosquito, em particular o Aedes aegypti, popularmente conhecido como pernilongo rajado em razão das listras brancas nas pernas.

A reintrodução do vírus da dengue no Brasil aconteceu em 1986. Já o chikungunya foi registrado pela primeira vez em 2014, enquanto o Zika foi identificado no país em 2015.

De acordo com a diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Alda Cruz, o Brasil registra epidemias sucessivas de dengue com intervalos cada vez mais curtos entre os surtos, enquanto Zika e chikungunya também se mantêm com taxas endêmicas ao longo dos anos.

Situação epidemiológica

Dados do Ministério da Saúde indicam que, de janeiro a abril deste ano, houve aumento de 30% no número de casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2022. As ocorrências passaram de 690,8 mil no ano passado para 899,5 mil neste ano, além de 333 óbitos confirmados. 

Já em relação ao chikungunya, de janeiro a abril foram notificados 86,9 mil casos da doença, com taxa de incidência de 40,7 casos por 100 mil habitantes. Quando comparado com o mesmo período de 2022, houve um aumento de 40%. Este ano, até o momento, 19 óbitos foram confirmados. 

Sintomas

Os sintomas de dengue, chikungunya e Zika são semelhantes e incluem febre de início abrupto acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais.

A orientação do ministério é que a população procure o serviço de saúde mais próximo de sua residência assim que surgirem os primeiros sinais de qualquer uma das três arboviroses.

Formas de prevenção

• Manter limpos os recipientes/locais de armazenamento de água;

• Acionar a Secretaria Municipal de Saúde ou outro ente público quando forem identificados focos do mosquito Aedes Aegypti de difícil eliminação pelos moradores ou pela população; 

• Manter bem tampados tonéis, caixas e barris de água; 

• Encher pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana; 

• Manter garrafas de vidro e latinhas de boca virada para baixo; 

• Guardar pneus em locais cobertos, protegidos de chuva; 

• Fazer sempre manutenção de piscinas; 

• Encher com massa de cimento os cacos de vidro de muros; 

• Manter as calhas limpas para evitar coleção de água. 

• Lavar os tanques, caixas d’água, tonéis, jarros de planta (áreas internas e externas) com escova para retirada dos ovos do mosquito que permanecem viáveis por mais de 01 ano, aderidos às superfícies; 

• Dar destino ao lixo, não acumulando resíduos e recipientes (qualquer “coisa” que possa acumular água) nas áreas ao redor da residência; 

• As Empresas de Construção Civil devem assegurar que as áreas de construção estejam livres de focos do mosquito-vetor; 

• As Imobiliárias devem manter os imóveis sob sua responsabilidade limpos e assegurar a entrada dos Agentes de Controle Endemias de combate à Dengue dos municípios nos prédios para vistoria e tratamento de focos.
 

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