SÃO LUÍS - O Sindicato dos Professores da Rede Municipal de Ensino no Estado do Maranhão (Sinproessemma) fez 18 assembleias regionais para apresentar a última proposta do governo do Estado para acabar com a greve da categoria que já passa de três semanas. E nests reuniões, 14 disseram que não aceita e somente 4 foram a favor dos 11% de reajuste dividido em duas vezes.

Resta somente agora a assembleia de São Luís que acontece neste sábado, 25.  Mas qualquer que for a decisão da capital, em nada muda o cenário. Ou seja, a paralisação se mantém. Os professores querem 14,95% de reajuste determinado pelo Ministério da Educação.

Se os professores esticaram a corda de um lado, o governo do Maranhão não vai recuar. Quatro propostas foram apresentadas, três decisões judiciais contra o movimento paradista e agora é colocar em prática o que determinou a justiça.

Além do bloqueio - que agora passa de R$ 1,9 milhão - as decisões também permitem corte de ponto dos professores grevistas.

Como a categoria decidiu manter a greve, o Palácio dos Leões também decidiu suspender as negociações e aguardar o julgamento do mérito relacionado à justiça quanto a Gratificação por Atividade de Magistério (GAM) ser considerada vencimento para os docentes.

Este julgamento deve entrar em pauta na próxima quarta-feira, 29. Agora é aguardar o desenrolar a situação. A corda está bem esticada.

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