EUA - Banido do Facebook e Instagram ainda em 2021, o ex-presidente norte-americano deve swer reintegrado às plataformas. O anúncio foi feito pela empresa que detém os direitos das redes, a gigante tecnológica Meta, nesta quarta-feira (25). Trump era acusado de insuflar a multidão que invadiu e depredou o Congresso dos EUA naquele ano.
No comunicado de reintegração, a Meta informou que suspendeu as contas de Trump há dois anos devido a "circunstâncias extremas e altamente incomuns". Contudo, acredita que a população "deve poder escutar o que os políticos dizem" para "tomar decisões informadas nas urnas".
A Meta diz ter concluído que os riscos em torno do ataque "diminuíram o suficiente" para restabelecer as contas uma vez cumprido o banimento, mas reconhece que existe um "debate importante" sobre a responsabilidade das redes sociais sobre o conteúdo que hospedam.
"Acreditamos que é necessário traçar uma linha entre o conteúdo que é prejudicial e deve ser removido e o conteúdo que, por mais que seja de mal gosto ou impreciso, faz parte da dureza da vida em uma sociedade livre", disse a empresa.
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Defensores da liberdade de expressão apoiaram a decisão da Meta, argumentando ser apropriado para o público ter acesso a mensagens de candidatos políticos. Críticos da empresa, porém, acusaram as redes sociais de negligenciarem a moderação de conteúdos.
A empresa incluiu limites em sua política e afirmou que as contas de Donald Trump estão sendo restabelecidas após "suspensões relacionadas com protestos civis", motivo pelo qual podem ser novamente suspensas entre um mês e dois anos caso publiquem conteúdo que viole as normas das plataformas.
Analistas encaram a restauração das contas como um impulso na candidatura de Trump, que pretende concorrer novamente à Casa Branca em 2024. O ex-presidente tem mais de 34 milhões de seguidores no Facebook e 23 milhões no Instagram – plataformas que são veículos fundamentais para a divulgação política e arrecadação de fundos.
Trump reagiu ao anúncio por meio de sua própria plataforma, a Truth Social, em uma mensagem na qual opinou que o Facebook perdeu dinheiro após suspender suas contas. Ele afirmou ainda que esse tipo de proibição "nunca mais deveria acontecer com um presidente em exercício".
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