COLUNA
Curtas e Grossas
José Ewerton Neto é poeta, escritor e membro da Academia Maranhense de letras.
Curtas e Grossas

Só dá elas na Copa!

Nada como admirar a presença feminina na torcida, nos comentários e, até mesmo, narrando jogos.

José Ewerton Neto

Atualizada em 02/05/2023 às 23h39
 

Houve tempo em que futebol e Copa do mundo era coisa só para homens. Diziam então os machões que lugar de mulher era na cozinha, não na Copa. Que horror! 

Felizmente esse tempo passou e nada como admirar a presença feminina na torcida, nos comentários e, até mesmo, narrando jogos. Uma análise pura e simples dos elementos que fazem uma Copa, mostra onde estão as sutis diferenças e semelhanças.

1.A rede. A rede só é lembrada no futebol quando alguém faz o gol e a estufa. No universo feminino tem outro sentido. Ou refere-se à rede para diálogos ou encontros da Internet ou se refere à rede, tão nordestina, para troca de beijos, carícias, e sussurros ou simplesmente, sonhar. Ponto para elas.

2.O clímax. No futebol o clímax surge na hora do gol, já no relacionamento sexual feminino durante o orgasmo. Um ou outro craque comparou o prazer obtido com o gol com a sensação de orgasmo, mas nunca se soube de alguma mulher que tenha, depois de um orgasmo, dito que foi parecido com um gol. Outro ponto para elas. 

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3.O ingresso. No futebol exigem-se ingressos antecipadamente pagos, ou na hora, para poder entrar nos estádios. Nas mulheres pagas também, para entrar é necessário pagar. 

A diferença é que nas mulheres prefere-se cartões de crédito. (Dizem que uma boa conversa e sedução ainda resolve, mas é melhor prevenir do que remediar). 

4. Impedimento. Eis aí uma regra de futebol que poucas mulheres entendem, embora no dia-a-dia elas a pratiquem com frequência em relação a seus parceiros. No futebol se um jogador recebe na frente dos adversários está impedido. No universo feminino é diferente, quanto mais para a  frente e ousado for o sujeito, mais se dá bem e estará  livre para fazer o gol. 

5.Pênalti. A que se assemelha um goleiro de pernas abertas e indefeso, esperando a hora da bola penetrar em sua fortaleza? A diferença é que numa Copa, o goleiro fica triste, ou chora, depois da penalidade convertida. Já as mulheres, sorriem depois de bem penetradas. 

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