SÃO LUÍS - Desde o fim do primeiro turno das eleições de 2022 que o senador Weverton Rocha (PDT) adotou a postura de silêncio. Ele não falou sobre posição que adotaria no segundo turno da corrida presidencial mesmo com o seu partido declarando apoio ao agora presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Passado o segundo turno e com conversas em ebulição sobre presidência da Assembleia Legislativa, Rocha nada fala a respeito mesmo tendo uma bancada do PDT com quatro parlamentares.
A deputada eleita Vivianne Martins, que é do PDT, revelou ao Imirante que não fará oposição ao governador Carlos Brandão (PSB) e que conversou com os demais deputados do partido que disseram estar liberados para definir posição na Assembleia.
Mesmo diante de declaração como esta, o senador Weverton também silêncio.
Se a pergunta for feita diretamente a ele sobre a posição que seu grupo terá após o encerramento das eleições, ele responde somente que deverá ser da base aliada do presidente eleito Lula.
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Maranhão? Nenhuma palavra.
Para os observadores da cena política do Maranhão, Weverton Rocha prepara o terreno para uma reaproximação com seu antigo grupo político. O encontro dele com Brandão seguido de cumprimentos cordiais, reforçam esta ideia.
Esta seria uma saída para a sobrevivência do grupo rochista para as eleições de 2024. Grupo este, que se fosse oposição, não conseguiria contar com o PL (partido que compôs a chapa majoritária do PDT), que já fez ponte de diálogo com o governador maranhense.
Sem a força necessária para enfrentar quem foi seu adversário nas eleições deste ano, Weverton Rocha mostra que vai preferir se unir, buscar fôlego e se recompor no tabuleiro político maranhense.
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