SÃO LUÍS - Os vereadores de São Luís voltaram a reclamar da falta de diálogo do prefeito Eduardo Braide (sem partido) com o parlamento. A situação já é de conhecimento de todos e diz respeito a liberação de emendas parlamentares destinadas para a saúde.
A história não é nova. O problema é que Braide mantém uma relação ruim até com os seus líderes. Basta lembrar do episódio com o vereador Marcial Lima (Podemos) que desistiu de ser líder do prefeito depois de não ter avançado em nenhum diálogo estabelecido para estreitar a relação entre Executivo e Legislativo.
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Raimundo Penha (PDT), que assumiu a liderança este ano, tem feito observações para os colegas sobre a situação afirmando que está no "mesmo barco" que os demais vereadores.
Ao Imirante o pedetista confirmou que não há uma agenda regular dos auxiliares de Eduardo Braide com os vereadores. Segundo o próprio líder, o papel dele é de intermediar a relação entre os dois poderes, mas que de nada adianta se a articulação política do prefeito não avança em nada.
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É “chover no molhado” como se diz na linguagem popular.
Assim a Braide vai finalizando seu segundo ano de governo sem ter uma base de apoio forte na Câmara. Talvez, ele seja o único prefeito dos últimos 20 anos que tenha tanta dificuldade com o parlamento.
E, ao que tudo indica, esta relação possa avançar somente em 2024, ano eleitoral. Mas isto, talvez aconteça. Talvez!
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