Vice-prefeito de Buriti Bravo foi preso suspeito de compra de votos

SÃO LUÍS - O vice-prefeito de Buriti Bravo, Welson Amorim (PP) foi preso neste domingo, 30, sob suspeita de compra de votos.

Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), ele estaria oferecendo vantagens a eleitores em troca de votos.

Amorim já vinha sendo monitorado desde que, há alguns dias, ele divulgou um áudio em grupos de WhatsApp da região prometendo fazer um churrasco com seis bois e 220 grades de cerveja caso o atual presidente obtenha mais votos que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na cidade.

Em nota, a defesa de Welson Amorim disse que ele estava exercendo a função de delegado do Partido Liberal (PL), foi solto após pagar fiança e responderá ao processo em liberdade.

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Confira a nota:

"Em razão de diversos meios de comunicação e redes sociais estarem divulgando a prisão do sr Welson Amorim, vice-prefeito da cidade de Buriti Bravo, a defesa informa que o mesmo não foi encontrado com nenhuma quantia em dinheiro, nenhum "santinho", estava apenas com seus documentos pessoais, e por está exercendo a sua função de Delegado pelo partido PL, o mesmo estava recolhendo os " santinhos ", do candidato Jair Bolsonaro 22, que estavam no chão das portas das escolas, e colocando no seu carro.

Vale destacar que o Juiz que efetuou a prisão, se valeu apenas de testemunhas, que estavam em uma das escolas da cidade, onde estava acontecendo a votação e que nos seus depoimentos, não comprovaram nenhum crime.

Ressalta-se ainda, que o sr Welson Amorim, no momento da prisão estava em outro bairro, dialogando com um conhecido, quando foi abordado de forma arbitrária, e conduzido a Delegacia de Polícia, onde prestou o seu depoimento e após concluir o inquérito, realizou o pagamento exorbitante da fiança, e logo em seguida recebeu o Alvará de soltura e responde em liberdade".

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