SÃO LUÍS - O ex-presidente da República e ex-presidente do Senado Federal, José Sarney, declarou voto ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também ex-presidente da nação, para a disputa do segundo turno que ocorrerá no próximo domingo (30).
A manifestação de Sarney ocorreu por meio de um artigo, sob o título Voto pela Democracia, publicado nesta segunda-feira.
Secreto
No artigo, Sarney critica a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), lembra de ataques de membros do Executivo ao Poder Judiciário e dá ênfase à manobra que se impôs por meio do Orçamento Secreto.
“O atual contrato “secreto” entre o Executivo e o Legislativo, fixado em valores agigantados diante dos parcos recursos do Orçamento da República, é campo privilegiado para os interesses escusos”.
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Fake news
Sarney também comparou Bolsonaro a Trump, Orbán e Putin e disse a semelhança entre eles, está na disseminação de fake news.
“Um aspecto tenebroso dos movimentos políticos é sua globalização. Desde a Antiguidade as estruturas das nações assumem formas paralelas. Um exemplo é a proximidade das figuras de Trump, Orbán, Putin, Bolsonaro. Uma de suas marcas é a proliferação das fake news. Outras a xenofobia, o racismo, a divisão da sociedade. Assim se hostiliza, agora, os nordestinos, os pobres, como se fossem brasileiros inferiores. Isso atenta contra todos os princípios democráticos e até éticos. É a guerra contra a democracia, o demos, o povo”, pontuou.
Pela democracia
Logo em seguida, Sarney justificou o voto no ex-presidente Lula.
“No próximo domingo, o eleitor decidirá se vota pelo fim da democracia ou por sua restauração. Esse voto não é para quatro anos de governo: é um voto para o destino do Brasil. O voto em Bolsonaro é voto contra as instituições, que terá como consequência anos de autocracia, um regime de força, construído na mentira sistemática e no abuso do poder. O voto em Lula — que já tem seu lugar na História do Brasil como quem levou o povo ao poder e como responsável por dois excelentes governos — é voto pela democracia, pela volta ao regime de alternância de poder, pela busca do Estado de Bem-Estar Social. A diferença é clara”, escreveu.
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