SÃO LUÍS - Debater e ressaltar a importância de políticas públicas para estimular mais moradias no Centro antigo de São Luís é a proposta do Movimento Mais Moradia que, no último dia 8 de setembro, aniversário de 410 anos de São Luís, lançou um manifesto público em defesa de políticas públicas efetivas de moradia no Centro de São Luís e, busca apoio da população, por meio de assinaturas.
Com o objetivo de engajar a população em geral, moradores do Centro Histórico de São Luís, organizações da Sociedade Civil e a todos e todas que desejam um Centro com mais justiça social será realizada neste sábado, às 16h, no Entrenós (Rua do Giz, Centro), uma roda de conversa sobre o tema.
A programação é aberta ao público em geral, terá participação de pesquisadores e lideranças comunitárias. Foram convidados representantes de órgãos de preservação da Prefeitura de São Luís, Governo do Estado do Maranhão e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan.
Projeto
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As edificações históricas, sem uso, formada por casarões, moradas – inteira, meia – moradas, portas e janelas e também por estabelecimentos desativados compõem um conjunto imobiliário que não cumpre sua função social.
A iniciativa do movimento partiu de lideranças comunitárias e de pesquisadores que já estudam e debatem, há alguns anos, acerca da existência de tantos imóveis abandonados no Centro Histórico e que poderiam se tornar moradias dignas, tanto para quem hoje reside na área de forma insalubre, quanto para quem deseja morar na área central.
Com o intuito de proporcionar visibilidade ao tema, decidiram organizar-se politicamente para debater a temática junto a sociedade, para além da comunidade do centro histórico e dos muros da universidade.
Segundo o pesquisador César Chaves, um dos integrantes do Movimento, a mobilização em rodas de conversas faz parte das ações articuladas pelo movimento que, no dia do aniversário da cidade, já realizou outra ação com moradores da região. “Partimos do aniversário da cidade para não apenas comemorar, mas evidenciar esse relevante e tão antigo problema”, explica.
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