SÃO LUÍS - O Banco do Nordeste (BNB) fechou o primeiro semestre de 2022 com R$ 701,3 milhões em seu lucro líquido. O valor foi divulgado nesta quinta-feira, 11, no balanço da instituição financeira, que registra, ainda, o resultado operacional de R$ 1,2 bilhão.
O fechamento do semestre confirmou a prévia divulgada em julho com dois milhões de operações de crédito e R$ 22,4 bilhões investidos na área de atuação do banco, que compreende os estados nordestinos e parte de Minas Gerais e Espírito Santo. Desse total, R$ 16 bilhões foram com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).
“Mesmo em cenário de graves repercussões por conta da guerra no Leste da Europa e ainda sob impacto das tensões econômicas geradas pela pandemia da Covid-19, conseguimos beneficiar todos os setores produtivos. O resultado geral do semestre permite vislumbrar a retomada da economia, na perspectiva de que o Nordeste e o Brasil caminham no rumo certo para o desenvolvimento econômico e social”, afirma o presidente do BNB, José Gomes da Costa.
Agronegócio
Um dos destaques do balanço foi a atuação do Banco do Nordeste no agronegócio durante os seis primeiros meses de ano. Mesmo contando com apenas 8,9% da rede bancária em sua área de atuação, o BNB respondeu por 52,3% dos financiamentos deste setor. As operações somaram R$ 4,3 bilhões, beneficiando, sobretudo, produtores rurais, pessoas físicas de todos os portes.
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Os valores não incluem Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que aplicou outros R$ 2,5 bilhões no período.
Outro destaque foi o valor aplicado na região do Semiárido, um dos subespaços prioritários da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). Ao todo, foi contratado R$ 1,2 bilhão, com recursos do FNE, por meio de mais de oito mil operações.
Crédito verde
As operações voltadas à agenda Ambiental, Social e Governança (ASG) somaram R$ 3,23 bilhões, em sete mil operações. “O Banco do Nordeste dá atenção especial aos aspectos socioambientais mantendo-se como empresa rentável e que agrega valor à sociedade. Seja em grandes operações de infraestrutura, seja com pequenos produtores”, afirma José Gomes.
Por meio das linhas chamadas “crédito verde”, são apoiados os projetos que promovem energias renováveis, eficiência energética, uso sustentável de recursos florestais, florestamentos, reflorestamentos, recuperação ambiental e convivência com o semiárido, recuperação de áreas degradadas e produção de base agroecológica, dentre outros.
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