SÃO LUÍS - Foi transferido, na madrugada deste sábado (6), para o Hospital Carlos Macieira, o homem, de 42 anos, com suspeita de varíola dos macacos (Monkeypox).
O paciente deu entrada, inicialmente, no Hospital Municipal Djalma Marque (Socorrão I), nessa sexta-feira (5), apresentando fraqueza muscular, dor, febre e lesões pustulosas. O estado de saúde dele é considerado estável. As informações são da Secretaria Municipal de Saúde (Semus). Leia a nota na íntegra:
"A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informa que o paciente com suspeita de Monkeypox, foi transferido do Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão 1) para o Hospital Carlos Macieira, de responsabilidade do Governo do Estado, na madrugada deste sábado (6).
O homem de 42 anos deu entrada no Socorrão 1, nesta sexta-feira (5), apresentando fraqueza muscular, dor, febre e lesões pustulosas. O estado de saúde do paciente é considerado estável".
Agora, o Imirante aguarda informações da Secretaria Estadual de Saúde (SES) sobre o andamento do caso.
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Sintomas
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A varíola dos macacos é uma doença causada pela infecção com o vírus Monkeypox, que causa sintomas semelhantes aos da varíola. Ela começa com febre, dor de cabeça, dores musculares, exaustão e inchaço dos linfonodos.
Uma erupção geralmente se desenvolve de um a três dias após o início da febre, aparecendo pela primeira vez no rosto e se espalhando para outras partes do corpo, incluindo mãos e pés.
Em alguns casos, pode ser fatal, embora seja tipicamente mais suave do que a varíola. A doença é transmitida para pessoas por vários animais selvagens, como roedores e primatas, mas também pode ser transmitida entre pessoas após contato direto ou indireto.
Vacina
As primeiras doses da vacina contra a varíola dos macacos (monkeypox, em inglês) destinadas ao Brasil deverão chegar em setembro, informaram há pouco o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Daniel Pereira, e o secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Arnaldo Medeiros. Cerca de 20 mil doses desembarcarão no país em setembro; e 30 mil, em outubro.
Apenas profissionais de saúde que manipulam as amostras recolhidas de pacientes e pessoas que tiveram contato direto com doentes serão vacinados. O esquema de vacinação será feito em duas doses, com intervalo de 30 dias entre elas.
A aquisição será feita por meio de convênio com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) porque a empresa dinamarquesa produtora da vacina não-replicante não tem escritório no Brasil nem pretende abrir representação no país. “Existe um pedido da Opas para a aquisição de 100 mil doses de vacinas para as Américas. Dessas 100 mil doses, 50 mil serão adquiridas pelo Ministério da Saúde”, detalhou Medeiros.
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