Empresários de Imperatriz discutem funcionamento de estabelecimentos à noite
De acordo com o empresariado, a atual lei não corresponde mais à realidade noturna da cidade.
SÃO LUÍS - Empresários da cadeia de bares, restaurantes, representações comerciais, casas de diversão, distribuidoras de bebidas e alimentos de Imperatriz reivindicam a alteração da lei ordinária nº 1.110/2004, que dispõe sobre o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais no período noturno na cidade. A lei determina que todas as atividades devem ser encerradas às 2h, justamente no que os empresários definem como o horário de pico dos seus negócios.
Essa questão foi pauta de reunião entre representantes da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) – Regional Sul do Maranhão; Superintendência de Estado de Turismo dos Polo Chapada das Mesas; do Sindicato do Comércio Varejista (Sindicom); Sindicato do Comércio Atacadista (Sindicoma); Sindicato Rural de Imperatriz (Sinrural); Sindicato das Empresas de Representação Comercial (Sicorsum); Sindicato do Comércio Automotivo (Sindipeças); Secretaria Municipal de Governo; e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. O encontro ocorreu no Palácio do Comércio.
“Esse é o momento fundamental para a Associação se articular com todos os sindicatos e associações para alterar uma lei que impede a criação de mais empregos, o desenvolvimento da nossa economia. O empresário, o turista que visita Imperatriz e quer se divertir no período noturno acaba sendo impedido por uma lei que não corresponde mais à realidade da nossa cidade, por isso que estamos reunidos aqui para apresentar argumentos à Câmara para alterar a lei”, afirmou o presidente da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz (ACII), João Lira.
Na reunião, também foi discutido o projeto de Lei sobre a Carta Acústica de Imperatriz. A secretária de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rosa Arruda, explicou que o documento irá regulamentar como os eventos e os estabelecimentos deverão construir a estrutura sonora e não prejudicar o meio ambiente ao entorno.
A próxima reunião também ouvirá outros empresários e órgãos públicos que fazem parte dos trabalhos de fiscalização e segurança, dentre eles a Polícia Militar e a Guarda Municipal de Imperatriz, visto que dentre as reivindicações apontadas pelos empreendedores, está a melhoria da abordagem das forças de segurança e o cumprimento da lei de liberdade econômica e das garantias constitucionais do comércio.
Suzano e Granel Química I
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), Edilson Baldez das Neves, se fez presente a duas inaugurações de porte e importância para a economia maranhense: A entrega do berço 99 da Suzano para exportação de celulose e expansão do Terminal 1 da Granel Química, ambos no Porto do Itaqui.
“A Granel Química já é tradicional aqui no Maranhão. Nós temos um hub de combustível no Itaqui e a Granel é uma das grandes empresas distribuidoras desses produtos”. Quanto ao berço 99, ele traduz como “um empreendimento de grande relevância para o estado, que será quase que exclusivo para atender a demanda da Suzano, com a exportação de celulose”, ressaltou Baldez.
Suzano e Granel Química II
A entrega do berço 99 da Suzano e da expansão do Terminal 1 da Granel Química atraiu para São Luís o presidente da Suzano, Walter Schalka,; o diretor do Departamento de Novas Outorgas e Políticas Regulatórias Portuárias do Ministério da Infraestrutura, Fabio Lavor; e os gerentes da Granel Química para a América do Sul, Ary Serpa, e do Brasil, Edson Souki.
“A gente acredita no Maranhão. Hoje, 28% de toda a nossa capacidade na América do Sul está no Porto do Itaqui, um porto que vai continuar crescendo e nós vamos continuar investindo. Estamos prospectando outros tipos de carga, para diversificar nossa atividade e o nosso futuro aqui é longo e de sucesso, trabalhando pelo desenvolvimento regional do Maranhão e do Brasil”, disse Ary Serpa.
Suzano e Granel Química III
Além da inauguração do berço 99 da Suzano e da expansão do Terminal 1 da Granel Química, também houve, durante a semana, a implantação do Dique 4, pela Ultracargo. Os três empreendimentos, que somam R$ 306,05 milhões em investimentos privados no Porto do Itaqui, vão aumentar a capacidade de escoamento da produção pelo terminal maranhense e reforçar a segurança das operações no local.
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No caso do Dique 4, o investimento de R$ 80,75 milhões viabilizou mais sete tanques em aço em carbono, além de estruturas associadas à interligação e segurança operacional. O aumento do escoamento atenderá melhor tanto a demanda do estado do Maranhão quanto a de estados vizinhos.
Rodadas na Expo Indústria
Rodadas de negócios com empresas nacionais e internacionais farão parte da programação da Expo Indústria Maranhão, evento que acontecerá em maio, em São Luís, numa promoção do Sistema Fiema e correalização do Governo do Estado, Fecomércio e Sebrae.
A Expo Indústria Maranhão tem entre seus objetivos promover um ambiente perfeito para a geração de novos investimentos, apresentar as tendências e tudo que há de relevante no setor da indústria. Segundo Taborda, os encontros de negócio são fundamentais para a inserção das empresas locais em um contexto favorável de negociação com grandes players.
VAREJO
Investimentos sociais
O investimento social da Vale no Maranhão totalizou R$ 217 milhões ano passado e teve como destaque os projetos de educação em municípios vizinhos à Estrada de Ferro Carajás e ao Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís, com projetos voltados à alfabetização, melhoria da infraestrutura das escolas e qualificação técnica de professores e gestores. Já em relação à geração de emprego, foram mantidos 14 mil empregos próprios e terceiros.
Mutirão de Negociação de Dívidas
Quem estiver inadimplente deve estar atento. Acaba em 31 de março o Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira, uma iniciativa conjunta da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Banco Central, Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e Procons de todo o país para ajudar o consumidor a repactuar dívidas em atraso e reequilibrar suas finanças.
Inadimplência
A inadimplência atingiu 5,44 milhões de micro e pequenos negócios em fevereiro deste ano, um aumento de 0,5% em comparação ao mesmo período de 2021. De acordo com o Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian, essa foi a segunda alta consecutiva em 2022, com o setor de Serviços representando 51,1% do total de companhias com o nome no vermelho e sendo o único a registrar aumento no ano a ano, de 2,4%.
Linha de crédito
Produtores familiares enquadrados no grupo B do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que tiveram prejuízo com as enchentes registradas entre novembro de 2021 e fevereiro deste ano, podem captar recursos no Banco do Nordeste com juros pré-fixados de 0,5%, ao ano. As operações podem ser feitas pelo programa de microcrédito rural Agroamigo.
Saiba Mais
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- Cerca de 95 mil vagas de trabalho deverão ser abertas até dezembro
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