Assembleia

Mudança na CCJ não encerra crise, e governistas querem presidência

Aliados de Carlos Brandão (PSDB) reclamam de eleição de Márcio Honaiser (PDT), aliado de Weverton Rocha (PDT), para a presidência do colegiado.

Gilberto Léda

Atualizada em 26/03/2022 às 18h20

SÃO LUÍS - A crise instalada após o racha entre os grupos de Carlos Brandão (PSDB) e Weverton Rocha (PDT) segue na Assembleia Legislativa do Maranhão, com o principal foco de tensão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Nesta semana, como forma de promover um distensionamento, o presidente da Casa, deputado Othelino Neto (PCdoB), costurou um acordo para garantir aos governistas, aliados do vice-governador, maioria no colegiado.

Assim, foi sacado da CCJ o deputado Ciro Neto (PP), aliado de Weverton, e substituído por Fábio Braga (Solidariedade), aliado de Brandão. Com isso, a base governista na Casa indicou os outros três membros restantes - Adelmo Soares (PCdoB), Adriano (PV) e Zé Inácio (PT) - e formou maioria no colegiado. As mudanças, contudo, não foram o suficiente para o encerramento da crise.

Mudanças na CCJ foram publicadas em edição suplementar do Diário Oficial

Em maior número, os aliados de Brandão, agora, pretendem que seja realizada uma nova eleição para a presidência, atualmente sob o comando do deputado Márcio Honaiser (PDT), aliado de Weverton.

Eles alegam que a eleição do pedetista não respeitou o Regimento Interno da Assembleia e prometem acionar a Justiça caso a situação não seja resolvida internamente.

Como forma de pressão, o grupo já não participou da sessão desta terça-feira (15) na CCJ, o que inviabilizou sua realização, por falta de quórum. E promete fazer o mesmo na quarta-feira (16).

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