Legislativo

César Pires analisa nova configuração de bancadas na Assembleia

Deputado estadual afirma que disputa entre Weverton Rocha e Carlos Brandão dividiu grupo governista e promove um início de ano "diferente" no Legislativo Estadual.

Ronaldo Rocha / Núcleo de Política

Atualizada em 26/03/2022 às 18h26
César Pires é deputado estadual de oposição pelo PV (Foto: Divulgação / Mirante AM)

SÃO LUÍS - O deputado estadual César Pires (PV) fez uma análise ao programa O Que Interessa, da rádio Mirante FM, sobre a nova configuração do Plenário de bancadas na Assembleia Legislativa, após a confirmação de rompimento do grupo governista em decorrência da divergência entre o vice-governador Carlos Brandão (PSB) e o senador Weverton Rocha (PDT), ambos pré-candidatos à sucessão de Flávio Dino (PSB).

Para Pires, a disputa promove um início de ano "diferente" no Legislativo Estadual.

Leia também: Dino confirma saída do Governo e fala em transição para Carlos Brandão

O deputado fez um panorama geral sobre as bancadas e blocos e assegurou mudanças durante o período de abertura de janela para a troca de partidos.

"Em 2 de fevereiro de 2022, a Assembleia Legislativa do Maranhão iniciou o seu último ano desta legislatura de uma forma diferente dos anos anteriores. E não é para menos, estamos num ano eleitoral. E a base do Governo começa a romper. E o que que eu percebo hoje? Começa a formar novos grupos", disse.

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Ele disse que novas bancadas começam a ser articuladas.

"O primeiro grupo é do PV com o MDB, que outrora já foram parceiros. São cinco deputados. O grupo do Solidariedade mais o PP, que tem cinco deputados estaduais também e os dois grandes grupos: um que era do PDT misturado com o PL e outros deputados de partidos menores, mais o grupo do Governo, que nesse momento deve girar em torno de 13 e o grupo do PDT em torno de 18", explicou.

César Pires ponderou, contudo, que novas mudanças serão confirmadas nos próximos meses.

"Essa configuração que está sendo colocada agora muda com a abertura da janela a partir do dia 3 de março. Portanto, tudo o que nós estamos vendo aí é apenas o cumprimento de uma situação regimental que obriga no primeiro dia de trabalho se formarem os grupos [blocos]. Formados os grupos, começa um novo cenário, porque depois dos blocos vêm as comissões, por isso essa briga numérica de quantitativo, para poder ter mais vagas nas comissões. O grupo maior, de acordo com o trabalho regimental tem mais ou menos membros dentro das comissões", destacou.

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