O ano era 2018. O governador Flávio Dino (PSB), então candidato a reeleição, discursava a uma plateia majoritariamente evangélica, num encontro de membros da Assembleia de Deus.
Entre os presentes, alguns policiais militares aprovados em concurso e em curso de formação de soldados. Eles cobravam nomeação, que o chefe do Executivo chegou a prometer.
“Se Deus quiser, eu não morro sem colocar todos os senhores a serviço do povo do Maranhão”, afirmou.
Quase quatro anos depois, aproximadamente 1,7 mil dos soldados formados seguem aguardando nomeação e pressionam cada vez mais o gestor para que cumpra a promessa.
O vídeo com a promessa de campanha é um dos materiais mais compartilhados pelos concursados.
Aliado a isso, Dino é pressionado pelos números. O Maranhão tem um dos piores efetivos de Polícia Militar do país em termos proporcionais e a violência cresce no estado, segundo dados do Monitor da Violência, do G1.
Com a proximidade do fim do governo - ele sairá no dia 31 de março para dedicar-se a sua pré-candidatura ao Senado -, o socialista deve ser cada vez mais cobrado.
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