Maranhão antecipa dose de reforço da vacina contra covid-19
O intervalo entre as doses passa a ser de quatro meses, e a vacina a ser utilizada deve ser, preferencialmente a Pfizer. Caso não seja possível, doses da AstraZeneca e da Janssen também poderão ser aplicadas como reforço.
SÃO LUÍS - O governo do Maranhão anunciou que reduziu de cinco para quatro meses o intervalo mínimo necessário para aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid-19. A decisão vale para todas as pessoas com 18 anos ou mais que já tenham completado o esquema vacinal básico (primeira e segunda doses).
Em nota, o governo maranhense informou que a decisão foi tomada em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e representantes das secretarias municipais de saúde, os quais aprovaram a redução do intervalo entre a dose de reforço e a última dose do esquema básico de vacinação contra a Covid-19.
O intervalo entre as doses passa a ser de quatro meses e a vacina a ser utilizada deve ser, preferencialmente a da Pfizer. Caso não seja possível, doses da AstraZeneca e da Janssen também poderão ser aplicadas como reforço, independentemente do esquema vacinal primário.
De acordo com o comunicado, a antecipação da terceira dose se deu por conta da confirmação de casos da variante Ômicron no país.
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“Seguimos atentos ao cenário da pandemia no país. Com a confirmação de casos da variante ômicron no país, que é uma variante de preocupação, estamos em alerta. A antecipação da dose de reforço é importante para que a população maranhense esteja ainda mais protegida contra a doença. Aproveito e reforço a importância de todos se imunizarem contra Covid-19, assim que possível também com a terceira dose”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.
A decisão em CIB considera a possibilidade de amplificação da resposta imune com doses adicionais de vacinas contra a Covid-19 e, ainda, a Nota Técnica nº 59/2021, que orienta sobre a administração da dose de reforço em pessoas com mais de 18 anos.
“Seguimos juntos no enfrentamento contra a Covid-19 no Maranhão, atuando em prol da população e definindo em conjunto as melhores estratégias”, destaca o presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado do Maranhão (Cosems), Frederico Lobato.
O último levantamento do Ministério da Saúde aponta seis casos da variante Ômicron – três em São Paulo, dois no Distrito Federal e um no Rio Grande do Sul. Há ainda um caso em investigação em São Paulo.
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