SÃO LUÍS – A pandemia da Covid-19, que teve início há pouco mais de um ano, impactou de forma negativa a vida de muitas pessoas em todo o mundo. As incertezas sanitárias, econômicas e políticas criaram um cenário preocupante, mas que com o avanço da vacinação já é possível vislumbrar um futuro mais tranquilo.
Mesmo com o início da vacinação e do resultado positivo que a aplicação dos imunizantes têm apresentado, muitas questões ainda estão abertas sobre o coronavírus e suas cepas. A maior delas, com certeza, é quanto ao tempo de eficácia da vacina, no que se refere ao período exato em que a população estará imune a vertente mais severa do vírus, já que as vacinas atuais não impedem da contaminação, apenas reduzem altamente os casos mais graves e as chances de morte.
Outras questões também vêm sendo levantadas, como os sintomas e sequelas mais comuns causados pelo vírus. Entre eles estão: perda de paladar e olfato; piora ou perda da audição; dificuldade motora e perda de memória.
As consequências econômicas são outras preocupações dos líderes mundiais. Por conta do isolamento social, a economia mundial foi gravemente afetada e a recessão começa a ser sentida. Outra questão é a morte de líderes familiares, os famosos arrimo de família. O coronavírus levou, em sua grande maioria, idosos, pais e mães de família, que sustentavam seus lares. Após a pandemia milhares de famílias pelo mundo e, principalmente as brasileiras, vêm se perguntando o que farão para se sustentar. Essas e muitas outras questões têm sido feitas num levantamento inédito pelo Emet Instituto, que tem sede fiscal em São Luís (MA).
“O levantamento social busca identificar as principais consequências causadas pelo coronavírus na sociedade. Identificamos famílias em vulnerabilidade social, pessoas que desenvolveram quadros de depressão, ansiedade, sequelas causadas pela Covid-19, que impedem as pessoas de exercerem suas funções profissionais”, afirma Fernando Bastos, diretor do Emet Instituto.
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Além da questão econômica o impacto social é uma prioridade no levantamento, segundo o diretor do instituto, questões como trabalho infantil, prostituição infantil, trabalho escravo, violência doméstica, violência contra crianças e adolescentes e outros são pesquisados e constarão nos estudos.
“Nosso estudo faz um levantamento social completo, em que as questões sociais e econômicas são levantadas. Para você ter uma ideia, analisamos o valor nutricional dos alimentos ingeridos diariamente pelas famílias, a sua saúde bucal e oftalmológica”, disse Fernando Bastos
Com uma grande equipe, formada por nutricionistas, assistentes sociais, sociólogos, nutricionistas, médicos oftalmologistas e até dentistas, o Emet Instituto, por meio de visitas domiciliares, analisa do perfil da sociedade nas cidades.
“É um levantamento rigoroso, rico em detalhes, nunca antes feito, que hoje só é possível por uma enorme equipe multidisciplinar e pelo uso da tecnologia. Dispondo dessas informações, o poder público pode agir pontualmente com soluções práticas que mudam a realidade da população imediatamente. Temos muito orgulho do nosso trabalho estar transformando as sociedades as quais pesquisamos”, explica o diretor do Emet Instituto.
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