Investigação

PF combate no Maranhão contrabando de cigarros vindos do Suriname

Operação foi deflagrada na região metropolitana de São Luís e na cidade de Bequimão, com quatro prisões efetuadas.

Imirante.com, com informação da Polícia Federal

Atualizada em 27/03/2022 às 11h03
Armas de fogo foram apreendidas pela Polícia Federal. Foto: Divulgação/Polícia Federal.

SÃO LUÍS - A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (28), na região metropolitana de São Luís e na cidade de Bequimão (MA), a Operação “Melicertes”, com objetivo de combater o crime de contrabando de cigarros que chegam à costa maranhense, oriundos do Suriname. Quatro mandados de prisão foram cumpridos.

A investigação foi conduzida pela Polícia Federal com a participação da Polícia Militar do Estado do Maranhão, e teve início após a prisão em flagrante realizada pela Polícia Militar, em setembro de 2020, de um grupo criminoso responsável pelo contrabando de cigarros apreendidos em um porto clandestino na zona rural do município de Bequimão.

Na ocasião da prisão em flagrante, além da carga de cigarros contrabandeados, avaliada em R$ 2.500.000, também foram apreendidos com os criminosos a quantia de R$ 12.697 em espécie e uma arma de fogo.

A Polícia Federal informou que conseguiu identificar, durante as investigações, uma estrutura criminosa dedicada ao contrabando de cigarros oriundos do Suriname, introduzidos no território nacional em pontos de desembarques clandestinos localizados na zona costeira do Estado, contando ainda com a participação de policiais militares que atuavam fazendo a segurança da carga.

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Com o desdobramento da investigação, a Polícia Federal deu cumprimento a 15 mandados judiciais, sendo 11 de busca e quatro de prisão. Cerca de 52 policiais federais e policiais da Corregedoria da Polícia Militar do Maranhão participam das diligências.

Policiais cumpriram 15 mandados no total. Foto: Divulgação/Polícia Federal.

Segundo a PF, os envolvidos, caso condenados, podem responder pelos crimes de contrabando, facilitação de contrabando e associação criminosa, com penas que podem chegar a 13 anos de prisão.

A operação foi denominada “Melicertes”, fazendo uma alusão ao deus grego Portuno, o qual era o deus das chaves, portas e gado, além de proteger os depósitos onde se armazenavam cereais, porém, em determinado momento da história, em razão das associações populares, Portuno passou a ser confundido com Melicertes, e evoluiu para um deus primordialmente relacionado aos portos.

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