SÃO LUÍS - O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), se manifestou sobre a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que rejeitou a importação e o uso da vacina russa Sputnik V pelo Brasil.
Na noite dessa segunda-feira (26), os cinco diretores da Anvisa rejeitaram, por unanimidade, a importação e o uso do imunizante produzido pelo Instituto Gamaleya, da Rússia. Os diretores do órgão se reuniram, de forma extraordinária, para avaliar os pedidos de nove Estados para a aquisição da vacina, entre eles, o Maranhão.
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Em rede social, Dino disse que vai aguardar manifestação técnica de cientistas brasileiros e russos. Escreveu ainda que haverá uma reunião entre governadores da Amazônia e do Nordeste para avaliar os fundamentos técnicos.
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Os Estados que tiveram seus pedidos avaliados pela Anvisa foram: Bahia, Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Sergipe e Pernambuco. Além desses, também estão com pedidos pendentes de avaliação, ainda dentro do prazo, os Estados de Rondônia, Sergipe, Tocantins, Amapá e Pará, e os municípios de Niterói (RJ) e Maricá (RJ). Ao todo, esses pedidos somam 66 milhões de doses, que poderiam vacinar cerca de 33 milhões de pessoas, por meio de duas doses.
Antes da votação dos diretores, gerentes de três departamentos da Anvisa apresentaram seus pareceres técnicos contra a compra da Sputnik V. Os relatórios foram incorporados ao voto do diretor-relator, Alex Machado Campos.
Pedido do Maranhão
No dia 9 de abril, o governo do Maranhão acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorize a importação e o uso emergencial da vacina Sputnik V no combate a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Segundo o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), a decisão foi tomada após a Anvisa não autorizar a importação da vacina, alegando que havia falta de documentos do fabricante.
“Maranhão apresentou ao STF uma petição requerendo a autorização à importação da vacina Sputnik. As leis são claras ao permitir a compra pelos Estados. Não há motivo para protelações. O Brasil não pode ficar eternamente no fim da fila das vacinas em nível internacional”, disse Dino.
Ao G1 MA, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), afirmou que o pedido não foi negado, mas suspenso até o envio das informações solicitadas ou que sejam enviados dados técnicos que superem a ausência do relatório emitido pelas autoridades russas.
Ainda de acordo com a Anvisa, durante a análise da documentação, foi constatado que o Certificado de Registro, emitido pelo Ministério da Saúde, não foi encontrado. O documento atesta os aspectos de qualidade e segurança e eficácia da vacina. A Anvisa diz que aguarda o envio do relatório.
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