Polícia Civil faz operação para desarticular quadrilha que aplicava golpes milionários
Do total de mandados de prisão temporária e e busca e apreensão, 14 estão sendo cumpridos no Maranhão.
SÃO LUÍS - A Polícia Civil do Maranhão, por meio da Superintendência de Polícia Civil do Interior, com apoio da Superintendência de Polícia Civil da Capital, realiza junto com o Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) da Polícia Civil do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (10), operação para desarticular uma quadrilha envolvida em crimes de estelionato, contra a ordem econômica e das relações de consumo e lavagem de dinheiro.
A ação, que tem como objetivo o cumprimento de seis mandados de prisão temporária e 36 de busca e apreensão no Rio de Janeiro, Maranhão, Brasília e São Paulo, tem origem em investigação realizada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e nesta fase conta com a participação da Superintendência de Polícia Civil do Interior da Polícia Civil do Maranhão, da Coordenadoria de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal e da Polícia Civil de São Paulo. Do total de mandados mencionados, 14 estão sendo cumpridos no Estado do Maranhão.
Também estão sendo bloqueados bens e contas bancárias - físicas e jurídicas - no valor aproximado de R$ 50 milhões.
A investigação apura o envolvimento dos empresários Roniel Cardoso dos Santos, Gabriel Almeida Piquet de Oliveira, Luciene Assunção Silva e Luana Cardoso dos Santos e outros sete acusados de estelionato e lavagem de dinheiro. O crime consistia em captar servidores públicos e outras vítimas para que estes fizessem empréstimos consignados e aplicassem o valor em investimentos fictícios, com ganhos vultuosos e incompatíveis com a realidade do mercado.
A quadrilha pagava às vítimas pequenos lucros do suposto investimento nos primeiros meses, mas depois os lesava sem devolver todo o montante aplicado. Para atrair clientes, o grupo exibia suas empresas em redes sociais os atraía com ofertas de aplicações sedutoras.
Segundo as investigações, o grupo planejava se fortalecer politicamente no Maranhão, onde tinha ramificações com o lançamento de candidaturas a cargos eletivos, com a finalidade de se beneficiar financeiramente e dar respaldo e imunidade à quadrilha.
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