Desentendimento

Preso é morto por colegas de cela dentro da Penitenciária Regional de São Luís

Giheliton de Jesus Santos Silva foi morto com golpes de cabos de vassoura.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h32
Os três detentos, suspeitos de cometer o crime já foram conduzidos à delegacia para serem autuados em flagrante. (Foto: Reprodução / TV Mirante)

SÃO LUÍS – Na tarde desta segunda-feira (13), um detento, identificado como Giheliton de Jesus Santos Silva, foi assassinado dentro da Penitenciária Regional de São Luís (PRSLZ), antigo Presídio São Luís III. Segundo informações da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), o preso “trabalhava na faxina da área de ‘encontro íntimo’, da unidade prisional, quando, por volta das 15h, teria se desentendido com os colegas de cela, da mesma facção, e sido agredido por eles com cabos de vassoura”.

Ainda de acordo com a Seap, Giheliton de Jesus ainda foi socorrido, mas morreu a caminho do Hospital Municipal Dr. Clementino Moura (Socorrão II).

Os três detentos, suspeitos de cometer o crime já foram conduzidos à delegacia para serem autuados em flagrante. Os presos são: Ismael Fernando dos Santos, Herbert dos Santos Silva e Isaque Almeida Silva.

Veja, na íntegra, a nota da Seap sobre o caso:

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A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) informa que já foram identificados, e conduzidos à delegacia, os três detentos suspeitos da morte do interno Giheliton de Jesus Santos Silva, crime ocorrido na tarde desta segunda-feira (13), na Penitenciária Regional de São Luís (PRSLZ), antigo PSL III.

Segundo levantamentos da Supervisão de Segurança Interna (SSI), a vítima trabalhava na faxina da área de ‘encontro íntimo’, da unidade prisional, quando, por volta das 15h, teria se desentendido com os colegas de cela, da mesma facção; e sido agredido por eles com cabos de vassoura.

A vítima foi socorrida às pressas, mas faleceu a caminho do Hospital Municipal Dr. Clementino Moura (Socorrão II). Ismael Fernando dos Santos, Herbert dos Santos Silva e Isaque Almeida Silva foram os internos identificados como suspeitos do crime, cuja dinâmica será investigada pela polícia judiciária.

Este foi o primeiro detento morto, após mais de 13 meses sem registro de nenhum crime dessa natureza, no complexo prisional. Desde janeiro de 2015, devido à implantação das políticas de segurança e ressocialização aos apenados, o Governo tem mantido os presídios do estado sem ocorrências de motins ou rebeliões.

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