Na cidade de Cururupu

Suspeito confessa assassinato de empresário

Adailton confessou que cometeu o crime durante uma cobrança de dívida.

Imirante.com, com informações da Mirante AM

Atualizada em 27/03/2022 às 11h35
(Flora Dolores/O Estado)

SÃO LUÍS – Foi apresentado, na tarde desta quinta-feira (18), na Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), Adailton Cordeiro Santos, 38 anos, conhecido como “Barack”, suspeito de ter assassinado o empresário Luís Carlos Vaz Lopes na cidade de Cururupu, na última terça-feira (16).

“Barack” foi preso na manhã desta quinta, na Curva do Noventa em São Luís, após ter o carro intercepto por uma equipe da SPCI.

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Segundo o delegado César Ferro, da Delegacia de Cururupu, e que comanda as investigações, Adailton Cordeiro confessou ter cometido o crime.

“Ele relatou, em interrogatório, que matou a vítima devido a uma dívida que ela tinha com ele, de R$ 3.600. Ele foi cobrar essa dívida e, no momento da cobrança, a vítima se alterou, o que o fez (Adailton) efetuar quatro disparos de arma de fogo contra o empresário Luís Carlos”.

Para justificar a ação, “Barack” alegou perante o delegado, que cometeu o crime, pois se sentiu ameaçado pelo empresário, que na hora da cobrança da dívida tentou abrir uma gaveta para tirar um revólver. No entanto, o delegado César Ferro afirmou que no local do crime não foi encontrado nenhum revólver.

Assassino e vítima eram sócios

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Ainda de acordo com o delegado de Cururupu, Adailton também é empresário e chegou a ser sócio de Luís Carlos em alguns eventos.

“Adailton também é empresário, ele tem lojas de roupas e faz eventos grandes na região. Inclusive ele a vítima chegaram a ser sócios na realização de alguns eventos na cidade”, explica César Ferro.

O delegado disse, ainda, que a vítima respondia a processos por comércio ilegal de arma de fogo e contrabando.

Já Adailton Cordeiro Santos não tinha passagem pela polícia, mas, agora, responderá por homicídio.

“Já foi lavrado o flagrante e comunicado à Justiça, que já homologou convertendo em prisão preventiva. Ele agora será levado para o Centro de Triagem de Pedrinhas, onde vai ficar lá até a Justiça determinar o seu destino”, disse César Ferro.

Ouça a entrevista completa que o delegado César Ferro e o superintendente da SPCI, Dicival Gonçalves, deram na rádio Mirante AM, falando sobre o caso.

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