SÃO LUÍS – A estudante Milena Coelho do Nascimento, esfaqueada na porta de uma escola no bairro do Olho-d’Água, em São Luís, no último dia 15, teve morte cerebral na tarde desta terça-feira (20). A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Mais sobre o caso:
Estudante é esfaqueada por três pessoas no Olho d'Água
Estudante esfaqueada está na UTI do Hospital Carlos Macieira
Suspeitos de esfaquear jovem na porta de escola são apreendidos
Milena Coelho continua na UTI do Hospital Dr. Carlos Macieira, mas segundo a SES o corpo deverá ser levado para o Instituto Médico Legal (IML) para passar pela autopsia.
Entenda o caso
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A estudante, de 17 anos, foi esfaqueada por três pessoas, próximo à escola onde estudava, o Centro de Ensino Vinícius de Moraes, no bairro do Olho-d’Água. A adolescente foi socorrida e levada para o Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I), mas teve que ser transferida na noite dessa quinta-feira (15) para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Dr. Carlos Macieira.
O diretor do Departamento de Homicídios da Região Metropolitana de São Luís, delegado Jeffrey Furtado, esclareceu, em entrevista à Rádio Mirante AM, que a diretoria da escola havia encerrado as aulas mais cedo, por volta das 17h10 dessa quinta-feira. Porém, a adolescente teria demorado um pouco e, ao sair, acabou sendo seguida. Quando já estava em torno de 100 metros da escola foi atacada por três pessoas, que atingiram a estudante, com golpes de faca, no pescoço.
Investigação e apreensão de suspeitos
Um dia após o crime (16 de outubro), foram apreendidos três adolescentes suspeitos de participar do esfaqueamento da estudante Milena Coelho. O delegado Jeffrey Furtado falou, em nova entrevista à rádio Mirante AM, sobre o andamento das investigações e como a polícia conseguiu identificar os jovens suspeitos de praticar do caso.
“Conseguimos, na cena do crime, identificar algumas câmeras de videomonitoramento e, na sequência, capturamos e analisamos parte da ação. No caso, a fuga das pessoas”, revelou. Jeffrey, também, disse que, além dos suspeitos, colegas de classe da estudante foram identificados pelas imagens.
Sobre o que teria motivado a violência, o delegado contou que alguns alunos suspeitavam que Milena fosse integrante de uma facção criminosa rival e, então, a aguardaram até o fim do horário de aula para tirar satisfações: “Eles passaram a tarde inteira esperando a adolescente sair. Quando ela saiu, foi abordada, indagada se era da facção e, depois, uma garota sacou uma faca e efetuou os golpes”.
Ainda segundo ele, testemunhas ajudaram a identificar os envolvidos. O garoto apreendido frequenta a escola no turno da noite, e as duas garotas estudam na mesma classe de Milena.
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