SÃO LUÍS - Depois de urbanizado, o Espigão Costeiro da Ponta d'Areia, em São Luís, tornou-se um dos pontos turístico da capital mais frequentados pela população, principalmente nos fins de semana. No entanto, o grande número de visitantes no local tem trazido algumas consequências desagradáveis, como o despejo inadequado de lixo em pontos impróprios do espigão. Apesar das lixeiras instaladas no espaço, é possível constatar facilmente um grande volume de sujeira no calçadão, nas pedras e até mesmo na faixa de areia da praia.
Latinhas de cerveja e refrigerante, copos plásticos, sacolas, cascas de coco e garrafas pet são apenas alguns dos dejetos descartados displicentemente na área urbanizada do Espigão Costeiro da Ponta d'Areia. Durante o fim de semana, quando é maior o numero de frequentadores, o volume de lixo produzido também aumenta. Mas, em vez de usarem as lixeiras para o descarte dos resíduos, muitas pessoas preferem jogar o lixo no calçadão, nas pedras do espigão e na faixa de areia da praia.
Segundo o administrador Raimundo Nonato dos Santos, que frequentemente utiliza o espaço do Espigão, a falta de educação das pessoas acaba por desvalorizar um dos poucos espaços de lazer da capital. "As lixeiras existem, mas as pessoas não as usam. É uma falta de educação e consciência muito grande jogar lixo no chão, porque não adianta limpar, sempre vai ter quem jogue", disse.
Além disso, o acúmulo de lixo tem trazido como consequência a proliferação de mosquitos. Os dejetos descartados nas pedras do quebra-mar são levados pelo vento para a faixa de areia. Até a tampa de uma das lixeiras foi retirada e jogada entre as pedras.
Em nota, a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) informou que a coleta de resíduos na área urbanizada do espigão é feita diariamente, à noite, e que iniciou ontem a instalação de 25 papeleiras, para evitar o descarte irregular e o acúmulo de resíduos. A Semosp comunicou ainda que mantém três tonéis nas proximidades do espigão, e faz a varrição do entorno da área em dias alternados.
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