SÃO LUÍS – Nos primeiros oito meses deste ano, teve redução de 24% o número de casos de dengue na capital. A informação foi dada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus). Segundo o órgão, a redução dos casos foi constatada a partir da eficiência das ações do Programa Municipal de Combate a Dengue na busca e erradicação dos focos da doença. Ao todo, foram registradas 740 notificações de casos da doença entre janeiro a agosto deste ano, contra 918 no igual período de 2013.
“Estamos vivendo um momento de bons resultados, mas para reduzirmos ainda mais os casos de dengue é preciso que cada cidadão cuide do seu ambiente doméstico, que é onde se concentra 80% dos focos do mosquito”, afirma a secretária municipal de Saúde, Helena Duailibe.
Os números da Semus revelam, também, a retração em 62,5 % das notificações de formas graves de dengue nos primeiros oito meses deste ano. Em 2013, no igual período, foram notificados 16 casos graves da doença. Em 2014, há apenas seis registros desta natureza. A comparação entre os dados epidemiológicos dos dois últimos anos mostra ainda uma significativa evolução no alcance da nebulização feita pelo carro fumacê, que este ano já atingiu 120 localidades.
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O coordenador do Programa Municipal de Combate à Dengue, Pedro Tavares, lembra que houve aumento de 57% no número de visitas domiciliares em relação a 2013.
Ele destaca também o trabalho junto a pontos estratégicos para o combate ao mosquito. De janeiro a agosto deste ano, foram realizadas 6.159 visitas a borracharias, cemitérios e ferros velhos contra 3.418 no igual período do ano passado. “Esses locais têm sido alvo de acompanhamento permanente dos agentes da dengue que fazem as visitas, identificam os focos do mosquito, orientam sobre o correto acondicionamento de pneus e outros produtos e eliminam os depósitos onde há criadouros do Aedes aegypti”, diz Pedro.
A população pode ajudar a evitar a dengue com medidas simples, como fazer armazenamento de água de forma adequada em depósitos cobertos, acondicionar o lixo e eliminar todos os recipientes sem uso que possam acumular água e virar criadouros do mosquito. Além disso, é essencial permitir a entrada do agente da dengue – devidamente identificado - para inspeção das residências.
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