Caso Décio Sá

Defesa diz que não há provas contra Marcos Bruno e minimiza crimes de Jhonathan

Advogados refutaram provas contra acusados e atribuem à Polícia fama de matador.

Diego Torres/Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h58

SÃO LUÍS - A fase de debates por parte da defesa dos acusados Marcos Bruno Silva de Oliveira e Jhonathan de Sousa Silva foi marcada por afirmações de inexistência de provas e tentativa de promoção, por parte da polícia, em atribuir ao matador de Décio um vasto número de vítimas.

Pedro Jarbas começou dizendo que não havia provas contra Marcos Bruno e utilizou a ausência de provas como justificativa para defendê-lo e que a mesma falta de provas era o motivo para que ele patrocinasse sua defesa. “Não existem provas contra você. Esta denúncia é a prova mais lacônica que eu já na minha vida”.

O advogado aproveitou o momento para contar uma anedota sobre a forma de atuação das polícias em vários países. A manobra foi usada para fazer uma analogia entre o que acontecia na estória e a ação da polícia maranhense, no caso da suposta tortura sofrida por Marcos Bruno.

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Já José Berilo focou na atuação da polícia no caso e chegou a acusar os delegados e policiais de tentarem se promover às custas da prisão de Jhonathan. Ele também disse aos jurados que a estratégia da defesa era aceitar pessoas mais maduras para compor o júri. Ele chegou a dizer que a tortura e a atribuição de culpa a Marcos Bruno se dava em função dele ser “preto e o pobre”.

Ao final do tempo regulamentar o juiz interrompeu para o jantar do júri e em seguida será retomado o julgamento com réplica e tréplica cada uma com duração de 2 horas, no máximo.

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