Caso Décio Sá

Promotor garante ter provas suficientes contra acusados

Segundo o promotor Haroldo Paiva, outras pessoas podem ser acusadas de participação no crime. Julgamento começou nesta segunda-feira (3).

Liliane Cutrim/Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h58

SÃO LUÍS - Segundo o promotor de Justiça, Haroldo Paiva, que é um dos três promotores que participam do julgamento dos acusados de assassinar o jornalista Décio Sá, há provas suficientes contra os acusados. O promotor ainda explicou que outras pessoas, também, podem ser acusadas de participação no crime ao longo das investigações que continuam. “No momento, as provas existentes são contra os onze que foram pronunciados. Mas as investigações continuam e podem aflorar outros acusados”, afirma o promotor.

Os promotores disseram que se “familiarizaram” com os autos muito bem. De acordo com Haroldo Paiva, os três fizeram reuniões intensas, e todos têm alta experiência e competência para atuar nesse caso tão complexo.

Os promotores que participam do caso são: Rodolfo Soares dos Reis, Haroldo Paiva de Brito e Benedito de Jesus Nascimento Neto.

Promotores Benedito de Jesus Nascimento Neto, Haroldo Paiva de Brito e Rodolfo Soares dos Reis em coletiva. (Foto: Diego Torres/Imirante)

Na manhã desta segunda-feira (3), o juiz Osmar Gomes, que irá conduzir o julgamento de dois dos acusados de envolvimento no assassinato do jornalista Décio Sá, concedeu uma entrevista coletiva, antes de iniciar o julgamento do assassino confesso Jhonathan de Sousa Silva e de Marcos Bruno Silva de Oliveira, acusados de envolvimento no crime.

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Segundo o juiz, o julgamento irá durar três dias, devido à complexidade do caso. Ao todo, serão ouvidas 11 testemunhas, cinco de acusação e seis de defesa. Dessas testemunhas, há três acusados de participar do crime.

Os dois acusados que serão julgados nestes três dias (3, 4 e 5 de fevereiro) estão indo logo a júri popular porque não entraram com recurso contra a decisão da Justiça. Segundo o juiz Osmar Gomes, os demais envolvidos na morte de Décio Sá entraram com recurso, e o resultado definirá se irão a júri ou não. Ainda não há uma data certa para a decisão sair.

Quanto ao caso do advogado Ronaldo Henrique Santos Ribeiro, que está entre os acusados, mas foi impronunciado pela Justiça por não haver provas suficientes, poderá ainda ser pronunciado novamente, caso apareça alguma prova contra ele no decorrer do julgamento de Jhonathan e de Marcos Bruno.

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