Acessibilidade

Apenas metade dos coletivos de SL tem acessibilidade

Até 2014, todos os veículos do país devem atender às normas para transportar PNEs.

Heider Matos/Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 12h01

SÃO LUÍS - Portadores de necessidades especiais, PNEs, de São Luís passam todos os dias por dificuldades para conseguir utilizar o transporte coletivo. Entres as mais diversas reclamações estão: as condições precárias dos coletivos; elevadores para cadeirantes que não funcionam; pontos de ônibus que não oferecem acessibilidade com rampas muito altas, o que dificulta o embarque e desembarque.

A lei federal 5296 de 2 de dezembro de 2004, conhecida como lei de acessibilidade, determina que todos os veículos do país atendam às normas para transportar pessoas com necessidades especiais até o fim de 2014. Na cidade, cerca de 53,35% dos ônibus já estão adaptados, totalizando 598 veículos em teoria. Mas, mesmo assim, quem precisa diz que nem sempre é fácil se locomover de um local para outro.

Plataforma alta, dificulta o embarque e desembarque de portadores de necessidades especiais. Foto: Heider Matos.

O Imirante.com flagrou o momento em que Miguel Ângelo Soares de Sousa de 51 anos morador do bairro do Angelim, em São Luís, esperava em frente a um shopping no Turu por pouco mais de uma hora um coletivo que possuísse elevador de acesso, e assim seguir ao seu destino. “Estou chateado, agente batalha tanto, e, fica a mercê do tempo, a maioria dos ônibus estão com os elevadores quebrados e tenho que esperar um ônibus que o elevador não esteja quebrado, parece que não há manutenção. Agora pouco não peguei o ônibus, por que o elevador estava quebrado. Quando pergunto aos motoristas sobre as condições dos ônibus eles relatam que fazem a ficha informando as avarias do ônibus, e, entregam as empresas responsáveis” disse.

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Cadeirante a espera de um coletivo que possua elevador. Foto: Heider Matos.

Em nota, a Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), informou que a fiscalização, em relação às condições de manutenção dos elevadores, é feita de duas formas: preventiva, que consiste na vinda do ônibus ao pátio da SMTT como parte das vistorias que são realizadas obrigatoriamente a cada semestre; tempestiva, quando decorre de reclamação dos usuários.

No que se refere à estrutura do abrigo, a prefeitura informa que a instalação (em locais onde não tem), bem como a reestruturação (em locais onde já existe abrigo com estrutura comprometida) está sendo feitas no nível da calçada, o que facilita o acesso do cadeirante na descida dos ônibus com elevadores.

Em relação aos abrigos implantados, bem como aqueles que serão implantados e reestruturados, a SMTT já possui o contrato de concessão e logo forem definidos os quantitativos de abrigos a serem estruturados, implantados, bem como o respectivo calendário dessas ações, divulgaremos para o conhecimento de todos.

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