Apreensão

Operação do BPA recupera mais de 40 pássaros

Polícia Ambiental resgatou animais silvestres de 11 espécies na área Itaqui-Bacanga e no centro de SL.

O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 12h02

SÃO LUÍS - Em mais uma ação de fiscalização na área Itaqui-Bacanga e na região do centro de São Luís, o Batalhão de Polícia Ambiental do Maranhão (BPA/MA) recuperou, no sábado (12), 46 pássaros de 11 espécies diferentes, entre eles sabiás, guriatãs e xeréus, além de 40 gaiolas utilizadas para prender os animais silvestres. Segundo informações do batalhão, somente este ano 325 animais já foram recolhidos e devolvidos ao ambiente natural na Região Metropolitana.

As incursões ocorreram logo no início da manhã, quando é costume as pessoas colocarem os pássaros nas portas das casas. Para o comandante do BPA, tenente-coronel Adenilson de Santana, muitas pessoas não enxergam essa atitude como um crime. Por isso, antes de tudo, é necessária uma orientação educativa para evitar que casos se repitam pela cidade. "O que fizemos foi orientar as pessoas que têm essa cultura de criar pássaros silvestres e estimulá-las a entregar os animais. No início, algumas ficam resistentes, mas conversando e explicando as possíveis consequências, elas acabam facilitando a recuperação e entregam os animais voluntariamente", disse o comandante.

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Os pássaros recuperados pelo BPA são cadastrados e levados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), vinculado ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que é responsável por reabilitar e destinar estes animais provenientes da ação da fiscalização, resgates ou entrega voluntária de particulares ao seu habitat natural.

As abordagens pela cidade continuarão sendo feitas pelo batalhão. Contudo, devido ao poucos efetivos na corporação, elas não ocorrem com maior frequência. As fiscalizações do BPA têm ocorrido geralmente nos fins de semana, quando os policiais deixam os serviços administrativos para se dedicar às buscas e averiguações de denúncias. "Nós também temos outras demandas, como averiguações de denúncias de invasão de terras, extração de minério e de pedras e barro para construção civil, o que tem sido recorrente em São Luís", informou o tenente-coronel Adenilson de Santana.

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