Operação da PF

"Pacovan" é convocado para depor na sede da Polícia Federal

Operação Usura II, da PF, cumpre mandado de busca e apreensão em quatro municípios maranhenses.

Imirante, com informações da Rádio Mirante AM

Atualizada em 27/03/2022 às 12h03

SÃO LUÍS - Josival Cavalcante da Silva, o Pacovan, e a mulher dele, foram conduzidos, na manhã desta quarta-feira (25), para sede da Polícia Federal, no Bairro da Cohama. Agentes da PF cumpriram mandado de busca e apreensão na casa de Pacovan, preso em 20111 por suposto envolvimento com agiotagem.

Segundo informações, a "Operação Usura II", da Polícia Federal, realizou 19 mandados de busca e apreensão em quatro municípios do Estado. Eles serão investigados por suspeita em crime de agiotagem.

Os municípios investigados foram: São Luís, onde três pessoas foram presas (outras sete estão sob investigação na capital); Zé Doca, com dois presos; Caxias, onde foi realizada uma prisão; e em Bacabal, onde foi registrado o maior número de presos, com nove pessoas.

Todas elas estão em "prisão coercitiva", isto é, darão depoimentos e serão liberadas posteriormente. A mesma operação, em 11 de maio de 2011, em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU) e Ministério Público Estadual (MPE), cumpriu 25 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão. Na ocasião, foram cumpridos seis mandados de prisão temporárias, todas de cinco dias, e 21 mandados de busca e apreensões.

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Na época, foram presos o ex-prefeito de São João do Paraíso, José Aldo Ribeiro, o atual vice-prefeito, Itamar Gomes, a ex-secretária de Educação, Raimunda Rocha, e o ex-secretário de Administração.

A operação é resultado de investigações para apurar desvio de recursos públicos nas áreas da saúde, educação e Fundo de Participação dos Municípios (FPM), referente ao período de 2005 a 2009. O trabalho teve início a partir dos desdobramentos da Operação Rapina III. No período de dois anos, foram desviados cerca de R$ 5.570.000,00. Os integrantes da organização criminosa são investigados pelos crimes de falsificação de documento público, falsificação de documento particular, falsidade ideológica, uso de documentos falsos, peculato e emprego irregular de vendas públicas.

A Superintendência da Polícia Civil convocou a imprensa, na manhã desta quarta-feira (25), para dar detalhes sobre a Operação.

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