SÃO LUÍS - Economizar água e energia elétrica, substituir o carro pela bicicleta, reduzir o uso de eletrodomésticos, as horas de chuveiro, o micro-ondas...enfim, essas e outras tarefas fazem parte de uma lista infindável quando se trata de cuidado com o meio ambiente. Entretanto, mais importante do que obedecer a essa lista, está em desenvolver a consciência ambiental desde criança.
De acordo com a coordenadora do ensino fundamental do CEI-COC, Márcia Rejane, as crianças devem aprender hábitos saudáveis para que possam crescer tendo a consciência de que não é só o meio ambiente que precisa delas, mas que elas também são dependentes dele.
“É fundamental conscientizar as nossas crianças sobre a interdependência da vida no planeta e a necessidade de se encontrar soluções baseadas em conservação de biomas”, destacou.
Hoje, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, a escola está realizando o II Simpósio pelo Meio Ambiente, com tema “Águas da Ilha”, baseado na iniciativa da Organização das Nações Unidas pela Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) que elegeu 2013 o Ano Internacional da Cooperação pela Água.
Durante o simpósio que envolve discussão sobre as lagoas, os rios, as as águas do mar e as águas subterrâneas, os alunos puderam compartilhar soluções para o planeta com o ambientalista Rafael Marques que, na oportunidade, destacou algumas atitudes que podem fazer a diferença quando se pensa em um mundo melhor.
“Precisamos pensar no que podemos fazer no nosso dia-a-dia para preservar e conservar os recursos. É importante despertar o amor pela conservação da natureza, afinal, só preservamos aquilo que amamos”, explica.
Neste sábado (8) será realizado o CiclistCOC, uma pedalada consciente, na Lagoa da Jansen. O objetivo é despertar a população para o desenvolvimento de atitudes conscientes para com o meio ambiente.
Desafios
Desde 1997, existe uma política das águas, a Lei das Águas nº 9.433. De forma simplificada, trata-se de um sistema de cooperação entre Governo, autarquias, ONGs, setor privado e comitês para tratar e debater questões da água nas bacias hidrográficas. Existem mais de 170 comitês no Brasil, sendo nove deles federais. O maior desafio do país ainda é em relação ao tratamento de água e lançamento de água não-tratada, ou seja, esgotos irregulares, em rios.
“Em São Luís a especulação imobiliária tem poluído as nossas águas. Por isso, precisamos tanto de um controle social para identificar o que está irregular, como as autoridades precisam construir estações de tratamento de esgoto”, informa Rafael Marques.
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