Especial Décio Sá

Jhonatan de Sousa Silva: matador profissional

Jhonatan Silva afirmou que os agiotas lhe ofereceram R$ 100 mil para matar Décio Sá.

Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h09

SÃO LUÍS - Jhonatan de Sousa Silva, de 24 anos, é natural da cidade de Xinguara, no Estado do Pará. Ele assume ter executado pelo menos 30 pessoas por encomenda nessa região. O pistoleiro paraense, que se considera abertamente um “matador profissional”, foi preso como traficante de drogas no dia 5 de junho, em uma chácara no bairro Miritiua, município de São José de Ribamar, em companhia de um primo, portando 10 kg de crack; uma escopeta calibre 12 e uma pistola ponto 40, semelhante à que usou para matar Décio Sá - leia todas as reportagens do especial sobre um ano da morte de Décio Sá.

A prisão de Jhonatan Silva foi feita pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) e aconteceu 43 dias após o assassinato de Décio Sá. O paraense contribuiu com o trabalho de investigação e ajudou a polícia maranhense a desbaratar uma rede de agiotagem que havia encomendado a morte do blogueiro pelo fato de ele vir publicando informações que estariam prejudicando o bando.

Em seus depoimentos à polícia maranhense, Jhonatan Silva afirmou que os agiotas lhe ofereceram R$ 100 mil para matar Décio Sá. Na madrugada do dia 13 daquele mês, a Polícia Civil realizou a Operação Detonando e prendeu outras seis pessoas por determinação da Justiça, suspeitas de integrar a rede de agiotagem responsável por financiar o crime. Os primeiros a serem localizados na ação policial foram os empresários Gláucio Alencar Pontes Carvalho, de 34 anos, e seu pai, José de Alencar Miranda Carvalho, de 72 anos.

O pistoleiro foi transferido para o presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, no Estado do Mato Grosso do Sul.

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O presídio Federal de Campo Grande é dotada de infraestrutura especializada e equipamentos de segurança de última geração, como aparelhos de raio-x, coleta de impressão digital e detectores de metal de alta sensibilidade. Além disso, a unidade prisional é monitorada 24 horas por cerca de 200 câmeras de vídeo, parte delas instalada em locais secretos. A exemplo dos demais presídios de segurança máxima do país, tem 208 celas individuais e 12 de isolamento, totalizando 12.700 m² de área construída.

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