Maranhão

Casos de dengue têm redução de 59% no Maranhão

A redução corresponde a 1.385 casos a menos se comparado com os índices compilados em 2012.

Divulgação/ SES

Atualizada em 27/03/2022 às 12h10

SÃO LUÍS - Com a intensificação das chuvas nos últimos meses a Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Vigilância Epidemiológica Estadual tem intensificado o monitoramento dos casos suspeitos de dengue em todo o Maranhão. O último monitoramento apontou que apesar de ter havido uma redução no número de casos confirmados em 2013, a indicação da vigilância é de que os municípios continuem desenvolver ações de combate ao mosquito.

De acordo com a Superintendente de Vigilância Epidemiológica, Maria das Graças Lírio, o último Levantamento Rápido de Índice do Aedes Aegypti (Lira), que apresentou uma redução dos casos em relação ao mesmo período no ano passado, foi realizando entre janeiro e março de 2013. A redução percentual foi de 59,2% no número de casos em todo o Estado, o que corresponde a 1.385 casos a menos se comparado com os índices compilados em 2012.

A superintendente explica, no entanto, que apesar deste fato a situação ainda é de alerta por que estes dados devem sofre uma mudança devido a uma série de fatores negativos que contribuíram para aumentar a incidência de casos. Dentre estes fatores estão chuvas que se intensificaram e a circulação do sorotipo DENV4 ainda considerado novo no Brasil com apenas dois a três anãos de circulação, mais que sabidamente já circula no Maranhão e Estados vizinhos desde 2011.

Em 2012, foi identificada a circulação de DENV4, nos municípios de Timon, Trizidela do Vale, Santa Inês, Presidente Dutra, Porto Franco, Turiaçu e Santa Luzia. Os dados a que chegamos agora indicam que este tem se estendido para o interior do Estado.

Outro fator que para ela é ainda mais preocupante, está ligado a uma questão prática de gestão devido a mudanças em estruturas de governo nos municípios com a troca de prefeitos, e também das equipes de profissionais que atuam no monitoramento e combate. “O que tememos é que agora, quando fecharem os dados do segundo Lira (março a abril), haja um aumento desses índices de infestação, em função de possível redução das ações de campo ocorrida na maioria dos municípios, por conta da mudança de gestão, que sempre trás prejuízos para o combate ao mosquito, devido a situações como troca de comando de equipes e até mesmo destituição de equipes e profissionais que passaram por treinamento reciclagem e detêm todo conhecimento técnico”, avaliou Graça Lírio, informando ainda que o levantamento de novos dados já foi iniciado em 53 municípios tidos como prioritários.

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Dados e recomendações

O levantamento feito em 33 municípios pólos apontou a notificação de 956 casos de dengue em todo o interior do Estado e mais 52 casos na capital, somando 1.008. No interior, sete casos foram considerados casos graves de dengue e destes dois evoluíram a óbitos, sendo um registrado em Senador Alexandre Costa e outro em São João dos Patos.

Para que a situação não se agrave, a vigilância epidemiológica está instruindo aos gestores municipais que desenvolvam ações emergências para tentar conter a proliferação do mosquito Aedes Aegypti e manter índices baixos de casos notificados para dengue. “Nós divulgamos para o conhecimento dos municípios e seus gestores uma série de recomendações divididas em quatro vertentes que devem ser feitas para barrar o avanço da dengue, são ações estratégicas que fazem a diferença no combate e alteram positivamente as estatísticas quando desempenhadas”, ressaltou Graça Lírio.

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