Luto

Morre aos 105 anos, Dona Canô, mãe de Caetano e Maria Bethânia

Claudionor Vianna Telles Veloso morreu nesta terça-feira, em sua casa, no Recôncavo Baiano.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 12h13

SALVADOR - Claudionor Vianna Telles Velloso, 105, a Dona Canô, morreu nesta terça-feira (25) em sua casa, na cidade de Santo Amaro da Purificação no Recôncavo Baiano.

Dona Canô ficou internada por seis dias no Hospital São Rafael e teve alta na sexta-feira (21).

Dona Canô nasceu no dia 15 de setembro de 1907, em Santo Amaro da Purificação, na Bahia. Mãe dos cantores Caetano Veloso e Maria Bethânia, dona Canô se tornou uma das personagens mais ilustres de Santo Amaro e do próprio Estado da Bahia.

Casou-se em 1930 com José Teles Velloso, mais conhecido por Zeca ou seu Zezinho, funcionário público dos Correios, que morreu em dezembro 1983, aos 82 anos.

Teve oito filhos, sendo a primogênita Maria Clara, e a cantora Bethânia a mais nova.

Referência

Dona Canô ganhou mais prestígio em Santo Amaro (BA) do que qualquer político, empresário ou líder religioso da cidade. Na cidade de 60 mil habitantes, localizada no recôncavo baiano (a 71 km de Salvador), ela era considerada mais influente até do que seus dois filhos ilustres, Caetano Veloso e Maria Bethânia.

Em época de eleição municipal era assediada por políticos de todos os espectros, que buscavam seus conselhos. Dona Canô era a primeira a ser ouvida pelo prefeito quando o município precisava tomar uma decisão, e também recebia visitas de empresários que queriam sua bênção para se instalar na cidade.

Sua casa, a de número 179 na avenida Vianna Bandeira, no centro, é ponto turístico de Santo Amaro.

Nota

Em nota a ministra da Cultura, Marta Suplicy, lamentou a morte de Dona Canô. "Cercada de amor e religiosidade, dona Canô simbolizou a família e a fé inquebrantável. Da sua Santo Amaro da Purificação, representou a simplicidade e grandeza de espírito do povo baiano. Bethânia e Caetano são hoje a síntese da força desta grande mulher. Para toda família Veloso e brasileiros, uma perda sentida", destacou a nota.

* Leia comentário no Blog de Pedro Sobrinho.

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