SÃO LUÍS - A Polícia Civil apreendeu na tarde dessa terça-feira, (4), vários documentos, aparelhos celulares, equipamentos de computador como CPU e três veículos na residência de suspeitos de tentar fraudar o Concurso Público na área de Segurança.
As apreensões, comandadas pela Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), foram executadas por policiais da cidade de Pindaré Mirim, de Pio XII e da Regional de Santa Inês.
Com base nas investigações da operação, foram expedidos mandados de busca e apreensão pela Comarca da cidade de Pindaré Mirim, local de naturalidade de Antônio Ferreira Lima Sobrinho, apontado como mentor da tentativa de fraude.
Os mandados foram cumpridos em residências na cidade de Pindaré e Santa Inês. Dentre os materiais apreendidos, vários documentos relacionados ao concurso; 03 aparelhos celulares; um CPU de computador; duas motos, sendo uma Titan e uma Biz, ainda um veículo Hyundai avaliado em R$ 130 mil.
Em seguida, os materiais apreendidos foram levados para a Delegacia de Pindaré Mirim onde o delegado titular, Márcio Fábio Dominici, tomou os procedimentos. O material será encaminhado para a perícia criminal.
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Prisão
Na segunda-feira, (3), investigações do Serviço de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e da Polícia Civil já havia prendido Antônio Ferreira Lima Sobrinho em Caxias, local escolhido por ele para realização da prova, pelos crimes de formação de quadrilha, tentativa de fraude e falsidade ideológica. Antonio Ferreira utilizou documentação falsa no ato da inscrição com o nome de Samuel Fernandes de Carvalho.
A Polícia prendeu, também, Wemerson Abreu Castro que ficou encarregado de coordenar as ações fraudulentas em São Luís, além de cooptar uma série de pessoas para participar da fraude. Outras pessoas também foram identificadas como beneficiárias da ação fraudulenta. Todas sumariamente eliminadas do Concurso.
De acordo com o secretário Aluísio Mendes, “não houve nenhuma fraude consumada. Todas as pessoas envolvidas foram identificadas e autuadas antes que houvesse a fraude. O concurso público está preservado, tanto da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar quanto o da Polícia Civil, com a garantia dos técnicos da instituição FGV como também da Secretaria de Segurança”.
O diretor de qualidade da Fundação Getúlio Vargas (FGV), instituição responsável pelos Concursos da área da Segurança no Maranhão, Francisco Torres, afirmou também que não houve contaminação. “A SSP nos deu toda a assistência e informação necessárias para eliminar qualquer possibilidade de contágio”, disse ele.
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