Operação Allien

Autuado em flagrante um dos monitorados por tornozeleira

Um dos monitorados, que não teve o nome revelado pela PF, descumpriu as medidas cautelares impostas pela Justiça.

Atualizada em 27/03/2022 às 12h17

SÃO LUÍS - A Polícia Federal (PF) autuou em flagrante, na manhã de sábado, 22, um dos monitorados por tornozeleira eletrônica da Operação Allien, realizada na quinta-feira, 20, nas cidades de Paço do Lumiar, Igarapé Grande, São José de Ribamar e São Luís. O sistema de monitoramento eletrônico constatou que o monitorado descumpriu as medidas cautelares impostas pela Justiça de recolhimento à sua residência no período noturno e nos dias de folga, pois na noite de sexta-feira, 21, estava em um bar no bairro Turu em São Luís e na manhã sábado não se encontrava em sua residência.

Ele foi localizado por uma equipe de policiais federais e conduzido à Superintendência Regional da Polícia Federal em São Luís, onde foi autuado pelo crime de desobediência, procedimento que poderá implicar revogação das medidas impostas e ensejar a decretação de sua prisão preventiva pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Apesar do flagrante de crime de desobediência, ele continuará sendo monitorado eletronicamente pela Polícia Federal.

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A Operação Allien foi realizada com o objetivo de desarticular uma quadrilha que atuava na Prefeitura de Paço do Lumiar, fraudando licitações e desviando recursos públicos federais da educação, por meio de empresas fantasmas e vários tipos de documentos falsificados. Durante a operação, foram executados 20 mandados de busca e apreensão e 19 de cumprimento de medidas cautelares diversas da prisão. Por decisão da Justiça, alguns dos envolvidos, entre eles a ex-prefeita Bia Venâncio, usarão tornozeleiras eletrônicas até que as investigações sejam concluídas. O Estado procurou a PF para saber o nome do monitorado que foi autuado no sábado, mas, segundo a assessoria de imprensa da corporação, normas internas proíbem a divulgação de nomes.

Aproximadamente R$ 15 milhões foram desviados dos cofres públicos pela quadrilha que tinha como principais envolvidos a prefeita do município, Glorismar Rosa Venâncio, a Bia Venâncio, o vereador e candidato à reeleição Thiago Aroso (que é filho da prefeita), o ex-vereador do município, Edson Arouche Júnior, o Júnior do Mojó, preso na semana passada por estar envolvido em esquemas de grilagens de terras, além de secretários municipais, vereadores e empresários

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