São Luís

Com reforma em aeroporto, houve queda na movimentação turística em São Luís

Dados são da Abav, que, agora, pretende reforçar divulgação turística em feiras e eventos do setor.

Maurício Araya/Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h18

SÃO LUÍS – Há um ano e meio fechado para reforma, vai ser reaberto, na noite desta segunda-feira (27), o terminal de passageiros do aeroporto internacional Marechal Hugo da Cunha Machado. Foram investidos R$ 13,1 milhões nas obras de reforma do terminal.

De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), além da climatização, instalações do terminal receberam melhorias. Após a reforma, a área total do aeroporto, que antes era de 9 mil m², passou para 10,7 mil m². O número de balcões de check-in foi ampliado: passou de 22 para 27. Com todas as melhorias, o aeroporto, que, hoje, tem capacidade de 2,3 milhões de passageiros por ano, poderá atender até 3,22 milhões, segundo a Infraero.

Com a entrega do aeroporto reformado, crescem as perspectivas para o setor turístico em São Luís. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) no Maranhão, Guilherme Marques, houve queda movimentação turística no período e grande prejuízo para o setor. "Os prejuízos foram muito grandes, porque o período foi muito longo no terminal improvisado, com falta de conforto, segurança, e teve uma repercussão nacional desse problema. Com esse descaso, durante um ano e meio, houve um impacto negativo no turismo local. As agências, os hotéis sentiram isso, por conta dessa repercussão", disse em entrevista à reportagem do Imirante na manhã desta segunda-feira.

Guilherme Marques argumenta que não houve convite formal da Infraero para que os representantes do setor de turismo visitem o terminal. "A gente soube (da entrega do terminal de passageiros), inclusive, pela imprensa. A gente questionou, enviou correspondência, fez tudo. Mesmo assim, a gente vai lá com os presidentes da entidade, um pouco antes do previsto, para que a gente veja, in loco, se houve aumento nessa área", afirma.

Estrutura

Uma preocupação do setor é com a estrutura do restaurante. "É inadmissível um aeroporto internacional, com capacitação internacional e que vai receber de volta a homologação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), não tenha o espaço para restaurante", diz. A Abav defende, ainda, que a estrutura do aeroporto já é insuficiente para a demanda existente. "É necessário que se faça um novo terminal, uma ampliação bem maior, para que se possa atender o número de passageiros que nos visitam", defende o presidente da entidade.

Agora, segundo Guilherme Marques, o setor pretende reforçar o trabalho de divulgação do Estado em feiras e eventos no país e exterior. Já estão programadas, por exemplo, ações no "Congresso da Abav", que ocorre em outubro no Rio de Janeiro.

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