SÃO LUÍS - Moradores do município de Itapecuru-Mirim, localizado a 121 km da capital, já comemoram a implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário pela Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema).
Iniciada em dezembro de 2011, a obra é executada por meio do Projeto de Aceleração do Crescimento (PAC) e está sendo realizada em duas etapas, o PAC I (em andamento) e PAC II, que se encontra em fase de licitação.
A primeira etapa compreende a construção da estação de tratamento de esgotos (ETE); construção das estações elevatórias de esgotos (EEE); construção do emissário de esgotos com 2.490 metros; implantação da rede coletora de esgotos com 8.811 metros e a instalação de 503 ramais domiciliares. Todas essas estruturas fazem parte da Bacia A4. A previsão é que as obras sejam finalizadas até o final deste ano.
Com a implantação do sistema de coleta e tratamento de esgotos, os dejetos serão recolhidos nas residências através das ligações domiciliares e conduzidos à rede coletora. Então descem por gravidade até a Estação Elevatória (EE), na qual serão reunidos em um tanque. Em seguida irão ser bombeados até uma caixa de reunião, de onde serão levados por gravidade até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), onde passarão por um processo de maturação e tratamento até que estejam em condições de serem encaminhados ao seu destino final.
Nessa etapa serão beneficiados os moradores do Bairro Torre e adjacentes, situado na sede do município. O empreendimento proporcionará melhorias na qualidade de vida de mais de 2 mil pessoas.
Segundo o diretor de Engenharia e Meio Ambiente da Companhia, engenheiro José Ribamar Rodrigues Fernandes, a iniciativa de implantar sistemas de esgotamento sanitário no interior do Estado proporcionará muitos benefícios para as cidades, pois contribuirá significativamente para melhorar a saúde da população.
Para o engenheiro George Carvalho Costa, da Coordenadoria de Obras do Interior da Caema essa é mais uma ação de grande relevância da Companhia, uma vez que contribuirá para a redução de doenças relacionadas à falta de saneamento básico. O técnico em Edificações Wilson de Castro Rodrigues, também da Coordenadoria, ressaltou a ação, dizendo que a principal vantagem será para a saúde dos moradores, pois, terão melhor qualidade de vida. Os gastos com as obras são custeados com recursos do Governo Federal, tendo a contrapartida do Governo do Estado.
As informações são da Secom do Estado.
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