Caso Décio Sá

Caso Décio Sá: reconstituição será feita nesta terça

A reconstituição será útil para a confrontação de informações sobre o caso.

Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h20

SÃO LUÍS – Na tarde desta terça-feira (3), às 16h, será realizada a primeira parte da reconstituição, com Jonathan Sousa Silva, do assassinato do jornalista Décio Sá, morto no dia 23 de abril, na Avenida Litorânea.

A reconstituição será útil para a confrontação de informações sobre o caso. No início da manhã, agentes da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) já estavam fechando parte da Avenida Ana Jansen, em frente ao Sistema Mirante, e onde Jonathan Sousa Silva teria observado o jornalista e obtido informações sobre seus horários de chegada e saída do trabalho.

Área em frete ao Sitema Mirante onde será realizada parte da reconstituição/Foto: Liliane Cutrim/Imirante

À noite, por volta das 21h, será realizada a segunda parte da reconstituição, na Litorânea, no bar onde o jornalista foi assassinado e nas dunas.

O jornalista de 42 anos foi assassinado com cinco tiros à queima roupa, em um bar na Avenida Litorânea, em São Luís. O assassino Jonathan Sousa Silva, de 24 anos, confessou à polícia ter vigiado o jornalista, nas proximidades do Sistema Mirante de Comunicação.

Foto: Liliane Cutrim/Imirante

Lembre como ocorreu o crime

O jornalista da editoria de política do jornal O Estado do Maranhão, Décio Sá, 42 anos, foi assassinado com cinco tiros à queima roupa, em um bar na Avenida Litorânea, em São Luís, por volta das 23h30, no dia 23 de abril. Quatro tiros foram disparados na cabeça do jornalista e dois no tórax. Décio Sá teria ido jantar no local e foi morto enquanto aguardava a refeição.

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As investigações deram conta de que dois homens teriam chegado ao local em uma motocicleta, e um deles teria entrado no estabelecimento para efetuar os disparos. A arma utilizada no crime foi uma pistola 0.40, arma de uso exclusivo da polícia.

Após o crime, o executor teria fugido na moto com o comparsa que o aguardava do lado de fora do bar. Na mesma noite, uma força-tarefa com integrantes da Delegacia de homicídios, do Plantão central da Polícia Civil e da Superintendência de Investigações Criminais, deu abertura imediata ao inquérito investigativo.

Envolvidos

As investigações da "Operação Detonando", que duraram cerca de 50 dias, chegaram a sete pessoas que participaram do crime. Uma pessoa – já identificada – ainda está foragida, já que apenas um dos oito mandados de prisão não foi cumprido. Carros, documentos, cheques e notas de empenho de prefeituras maranhenses foram apreendidos e serão periciados.

No mês passado, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Maranhão apresentou alguns dos suspeitos de envolvimento no caso: Gláucio Alencar, de 34 anos, apontado como um dos mandantes do crime e suspeito de ter financiado a execução do jornalista; José de Alencar Miranda Carvalho, de 72 anos, pai de Gláucio Alencar, apontado, também, como mandante e financiador do crime; capitão Fábio, conhecido, também, como "Capita", subcomandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Estado do Maranhão, suspeito de fornecer a arma que executou o jornalista; Jhonatan de Sousa Silva, de 24 anos, apontado como executor de Décio Sá e que está preso desde o dia 5 de junho por tráfico de drogas – com uma extensa ficha criminal; Fábio Aurélio do Lago e Silva, de 32 anos, o "Bochecha", preso na Chácara Brasil, é suspeito de participar do crime e teria todo o conhecimento das ações do grupo; José Raimundo Chaves Júnior, o "Bolinha", de 38 anos, preso no Jardim Eldorado, suspeito de intermediar as ações do crime; e Airton Martins Monroe, de 24 anos, suspeito de ter apresentado o executor do crime a "Bolinha".

O deputado Raimundo Cutrim foi suspeito de estar envolvido no crime, de acordo com o depoimento de sete horas, prestado no dia 9 de junho, por Jhonatan de Sousa Silva.

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