Polícia apreende maconha e crack na periferia de Codó

CODÓ - Na operação realizada a partir das 4h da madrugada desta sexta-feira (29), seis pessoas foram presas, entre elas um adolescente de 17 anos de idade.

As polícias Militar e Civil já vinham monitorando o tráfico no bairro Santo Antônio. O comandante da Polícia Militar (PM), Major Jairo Xavier da Rocha, contou que as forças policiais estavam apenas aguardando o momento para encontrar uma quantidade de drogas maior em poder dos suspeitos.

“Nós vínhamos observando que estavam mudando a sua maneira de operar e que estava sendo difícil de fazer o flagrante em grande quantidade, visto que agora eles traficam em pequenas quantidades e escondem a droga em outros pontos (...) de posse dos instrumentos legais competentes, mandado de busca, apreensão e prisão montamos aqui em conjunto com a polícia civil a parte operacional”, explicou.

Indiciados

Dois deles serão indiciados por tráfico. Com Romário da Silva, o Romarinho, de 20 anos, a polícia encontrou 1 quilo e 200 gramas de maconha. Já na casa de Cícero da Rosa Barroso, de 26 anos, estava quase 1 quilo de crack. Ele, segundo o delegado, Rômulo Vasconcelos é um homem perigoso.

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“Cícero Barroso é um elemento de altíssima periculosidade, é um elemento que está envolvido em dois homicídios. Ele tava coordenando e corrompendo menores para vender a droga pra eles, os menores foram ouvidos antes da operação, temos isso em papel, essa droga estava na casa dele, 752 gramas de crack, mais um revólver calibre 38, devidamente municiado. Tanto a droga quanto a arma estavam enterradas no quintal”, afirmou o delegado.

Os outros

Os demais serão ouvidos no decorrer do dia, mas ainda não está certo se serão indiciados por associação para o tráfico de entorpecentes dado a suspeita de relação direta com os traficantes.

“Na verdade quando fizemos o cerco da casa, tinha dois vigias. Um ficava dormindo e o outro ficava de campana, vigiando a chegada da polícia, mas não deu tempo. Pegamos os dois, eles vão ser ouvidos e a gente vai determinar ou não por associação para o tráfico ou não, acredito que sim”, explicou Rômulo Vasconcelos.

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