Caso Décio Sá

'Prisão por tráfico foi para despistar', diz Cristina Meneses

Agora, a polícia dará continuidade às investigações sobre agiotagem.

Liliane Cutrim/Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 12h20

SÃO LUÍS - O Imirante conversou, na manhã desta quinta-feira (14), com a delegada-geral da Polícia Civil do Maranhão, Cristina Meneses, sobre o andamento das investigações que concluirão a elucidação do assassinato do jornalista Décio Sá.

Segundo Cristina Meneses, no início da investigação sobre a morte de Décio Sá, a polícia partiu para várias vertentes do que seria a motivação do crime.

“Nós partimos para vários vieses, porque Décio incomodava muito. Começaram a surgir provas que se encaixavam, a partir daí conseguimos a prisão do executor. Ele foi preso pelo assassinato, e nós acabamos encontrando drogas na casa dele”, disse Cristina.

A delegada disse, ainda, que o executor, Jonathan Sousa Silva, confessou o crime com detalhes e demonstrou muita frieza. E que além de Décio, ele confessou ter matado mais 20 pessoas. O que deixou a polícia mais tranquila, foi o fato de que a confissão do assassino se encaixou com as provas que já tinham sido encontradas pelos investigadores, não restando dúvida da culpa do criminoso.

Cristina Meneses ressaltou que, quando a polícia prendeu Jonathan, já foi sob a acusação do homicídio de Décio, mas como drogas foram encontradas na casa dele, a polícia resolveu informar que ele havia sido preso por tráfico de drogas, a ideia era despistar os outros envolvidos.

“Nós decidimos fazer assim, para que os criminosos não soubessem que já estávamos sabendo de tudo”, disse a delegada.

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Cristina Meneses declarou que, o que está totalmente elucidado é o caso do homicídio, mas a polícia quer agora descobrir o que motivou o crime.

Os principais envolvidos na execução de Décio moram em São Luís, e possivelmente eles ficarão presos na capital, com exceção do executor, que deverá ser transferido para outro Estado, para que ele não seja assassinado.

“Ele é a peça fundamental, precisamos do testemunho dele para ajudar no esclarecimento desse crime”, declarou Cristina Meneses.

O alvo agora é saber como funcionava a organização de agiotagem, saber quem são os envolvidos e quem dava proteção a eles.

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