A juíza de instrução que decidiu pela prisão domiciliar do capitão do cruzeiro Costa Concordia, cujo naufrágio causou ao menos 11 mortes, admitiu nesta quarta-feira (18) que há "graves indícios" de culpa contra Francesco Schettino.
Segundo ela, o comandante foi responsável por um desastre de "proporções mundiais".
A juíza Valeria Montesarchio disse que o capitão se negou a voltar a bordo, apesar da ordem do comandante da Capitania dos Portos.
Ela afirmou que "não há dúvida" sobre a gravidade de suas ações.
Um tenso telefonema entre o capitão e a Capitania, vazado na véspera pela imprensa italiana, mostra que, aparentemente, Schettino abandonou o barco sem prestar socorro aos passageiros.
Ainda há pelo menos 24 desaparecidos que poderiam estar dentro do navio, que ficou parcialmente submerso, preso a uma rocha próximo à ilha de Giglio, a 40 quilômetros do continente.
As buscas foram interrompidas nesta quarta, por conta de uma movimentação no navio.
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